Pesquisar
Close this search box.

Índice de confiança volta a cair em julho

O Icei (Índice de Confiança do Empresariado Industrial) voltou a cair em julho e chegou a 63,4 pontos, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Com a queda de 2,6 pontos na comparação com junho, o indicador recuou para o nível mais baixo desde outubro de 2009. Em relação a janeiro deste ano, a queda na confiança dos empresários já é de 5,3 pontos.
A menor confiança medida pela CNI no mês foi generalizada, atingindo os três segmentos industriais considerados na pesquisa realizada com mais de 1,6 mil empresas. O índice referente à indústria extrativa recuou 2,9 pontos em relação a junho, a indústria de transformação registrou queda de 2,8 pontos e a construção civil teve variação negativa de 2,2 pontos.
Entre os 26 setores da indústria de transformação pesquisados, 21 demonstraram piora no indicador, com destaque para os setores de couros e artefatos, papel e celulose, edição e impressão, química, limpeza e perfumaria e metalurgia básica.
O Icei mede a avaliação do empresariado quanto às condições atuais de seus negócios e da economia do país, além das expectativas para os próximos seis meses. Pela metodologia aplicada, valores acima dos 50 pontos significam otimismo em relação a essas variáveis.

Redução de ritmo

Apesar da queda do Icei, o otimismo dos empresários continua elevado na avaliação do gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca. Segundo ele, o resultado de 63,4 pontos que chegou ao nível mais baixo desde outubro do ano passado reflete a redução do ritmo de crescimento do setor. “Ainda assim, esse indicador está um pouco acima dos índices registrados no primeiro semestre de 2008, antes da crise econômica, que estavam em torno de 62 pontos”, ressalvou o economista, que prevê uma nova queda no índice no próximo mês, para um patamar próximo dos 62 pontos.
“Para que essas previsões se confirmem é necessário que a situação se mantenha como está. Ou seja: estabilidade no ritmo de crescimento, lenta recuperação do mercado externo e sem qualquer surpresa na política econômica”, explicou.
Apesar do resultado global acima de 50 pontos ainda significar otimismo por parte dos empresários, a variável do índice que mede as expectativas para os próximos seis meses também se deteriorou, caindo de 68,6 pontos para 66,4 pontos em julho. De acordo com a CNI, o resultado significa que a situação da economia brasileira e dos negócios deve continuar melhorando, mas a um ritmo menor do que o dos últimos meses.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar