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Implementação da qualidade total na gestão de RH – parte 1

Na era da globalização, interdependência e competição planetária, as empresas são bombardeadas, diariamente, por novidades oriundas do mundo social, econômico, político e tecnológico. Variações no desempenho econômico entre países, nas alianças políticas, na liberdade de comércio, surpreendem as empresas a cada dia. Tecnologias de produção desatualizam-se em uma velocidade espantosa. Além disso, a ampliação dos direitos de cidadania reflete-se em prerrogativas de consumidores e usuários aumentando seus poderes e suas exigências sobre as empresas que demandam mais e melhores serviços e produtos, todas elas lutando pela qualidade de vida e por novas relações de clientela e de trabalho.
A sobrevivência das empresas torna-se mais árdua pela necessidade de atender às demandas de uma sociedade cada vez mais consciente de seus direitos. A incerteza e os novos desafios deixam o futuro das empresas altamente dependente das formas pelas quais operam e se transformam. Assim a busca da eficiência competitiva e da satisfação de novos interesses e prioridades exige novas técnicas, conhecimentos e habilidades na mudança.
Evidências constatam que estamos até o momento mergulhado em um mundo, onde empresários limitam seu raciocínio a uma só direção e vêem de forma veemente o lucro como única e exclusiva finalidade de uma organização. Tomando isto como verdade, infelizmente poderíamos definir uma empresa como um bando de autômatos que trocam oito horas do seu dia por um cheque no final do mês para fazer o patrão cada vez mais rico. Hoje em dia, porém, o desenvolvimento da mentalidade humana leva as pessoas a não mais se sub­meter a uma relação burocrátic+a – jurídica, na qual dois terços de seu tempo de vida são ­destinados exclusivamente à sobrevivência.
Uma empresa é uma integração de seres humanos que se juntam num empreendimento para agregar valor ao universo e a humanidade com o objetivo de encantar clientes, desenvolver colaboradores e parceiros, atuar positivamente na comunidade e evidentemente remunerar seus acionistas.
Desta maneira está em formação uma nova estrutura de capitalismo que pode ser chamada de social, em substituição ao unilateral capitalismo monetarista. Voltando-se contra este sistema o lucro para o empresário passa a ter um novo significado: o lucro é apenas o subproduto das coisas bem feitas. O lucro é o resultado do trabalho bem feito com o envolvimento de todos os membros da organização. O bem estar e o sucesso da organização passou a ser objetivo de todos, tornando consequentemente a empresa lucrativa; não como uma obsessão, mas sim num esforço conjunto e crescente. A Excelência das organizações, não é resultado somente da tecnologia empregada, dos recursos financeiros disponíveis ou mesmo dos processos e métodos adotados pela empresa. A excelência é sim resultado de políticas bem definidas e que tem como elemento fundamental para o sucesso organizacional o elemento humano tornando-o a essencialidade do processo produtivo. E não mais acessório como os objetos que podem ser manipulados, guiados e até mesmo jogados no lixo.
Diversos fatores, tais como a globalização da economia, fizeram com que as empresas fossem obrigadas a sair do antigo estado de acomodação, para buscar novas vantagens competitivas que garantissem a sua sobrevivência. Para enfrentar um consumidor cada vez mais exigente e uma concorrência acirrada, as empresas brasileiras vêm realizando uma verdadeira “Revolução da Qualidade”.
A velocidade e a abrangência com que as mudanças vêm ocorrendo atualmente preocupam sobremaneira a alta administração da empresa, que vê como uma oportunidade a implementação do Programa de Qualidade Total. Baseado na total satisfação dos clientes, oferecendo todas as ferramentas necessárias para que se possa diretoria e empregados, escolher o melhor caminho a ser trilhado, como garantia não somente de sobrevivência mas também da expansão das atividades empresariais. Os sinais dos novos tempos estão exigindo das

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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