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Idiossincrasia de Ebbesmeyer

A tese do Dr. Curtis Ebbesmeyer, oceanógrafo da Universidade de Washington (EUA) e especialista em objetos flutuantes (?) é de que pés de um mesmo lado do corpo humano, quando separados do mesmo por qualquer razão, tendem a flutuar para um só lado, ou seja, pés direitos flutuariam em uma direção e os pés esquerdos em outra direção, não necessariamente oposta. Esta tese deveria servir para explicar a dança dos políticos no Brasil, no que se refere à fidelidade partidária e outras tantas situações, em que pesem as suspeitas sobre quem ou o que, de fato, resultou na separação dos pés do restante do corpo.
Isto posto, fica claro, que não há razões maiores para os políticos criarem raízes em seus partidos, pois creio eu, que eles entendem melhor do que ninguém desta tese do Dr. Ebbesmeyer, que remete ao juízo do homem público que a parte mais importante no processo democrático não é o corpo com seu cérebro pensante, mas a utilidade dos pés direito e esquerdo na hora de decidirem para que direção devem seguir, no sentido de garantir o seu “pé-de-meia”.

Mente sitiada
Alguns anos atrás a ciência havia feito projeções para o Século 21 no que se refere às facilidades tecnológicas que estariam à disposição do homem contemporâneo para poupar o excesso de trabalho, por exemplo, e dariam a ele mais conforto, felicidade e tranquilidade. Entretanto, hoje é possível constatar, com relativa perplexidade, que a sociedade vai empurrando com a barriga o seu dia-a-dia sem compreender muito bem o porquê de tanto estresse em razão da dinâmica da vida.
O homem dispõe de equipamentos cada vez mais rápidos no sentido de dar-lhe respostas em curto espaço de tempo, muito mais velozes que a capacidade do cérebro humano processar tamanho volume de informações. Neste contexto, considerando as mudanças no clima da competitividade e as constantes inovações tecnológicas, muitas pessoas estão sendo tomadas pelo medo, além fronteiras, entre o que é uma vida saudável e uma vida patológica.
Na Escandinávia, por exemplo, o IDH elevado tem sua base na forma modesta de ver o mundo de seus cidadãos, ou seja, os escandinavos não apresentam ambições nem sonhos de consumo, além do que se pode aceitar como suficiente e necessário para uma vida feliz, ao contrário dos americanos, que apresentam atitudes altamente consumistas e, portanto, tornam-se mais infelizes, quando se deparam com situações que causam-lhe grandes decepções e conseqüentes angústias. Vale lembrar que o cidadão escandinavo paga cerca de 50% do valor de seus vencimentos em impostos.

O Estado na fronteira
A crise nas fronteiras entre o Brasil, Equador, Colômbia e Venezuela traz à baila, mais uma vez, uma realidade que o Estado Nação não quer dar a sua devida importância. Qual seja. A invasão de nossas terras por estrangeiros daqueles países, sem qualquer controle mais rigoroso. Basta perceber nos semáforos de Manaus a quantidade de jovens fazendo verdadeiros malabarismos para sobreviver às duras penas, sem qualquer controle migratório em relação às suas origens e intenções do ponto de vista de suas inserções ou inclusões na sociedade brasileira.
Diga-se de passagem, há evidências de que estrangeiros estejam sendo empregados no país sem vistos profissionais ou algo que o valha, bem como participando de concursos públicos sem a devida regularidade legal de seu domicílio no país. Este quadro tende a se ampliar, caso o Estado-nação continue a manter sua ausência nas linhas de fronteiras no que se refere a fiscalizar ações dos estrangeiros vizinhos. Além disto, uma crise de maiores proporções entre os países mencionados aqui, pode dar início a uma série de manobras dos países dominantes, no sentido de argumentarem que a Amazônia está sob risco de invasão pelo crime organizado e implementarem uma ofensiva militar sobre a região na direção de sua internacionalização ou no sentido de aqui implantarem bases militares, com o apelo de se constituírem em “unidades de proteção” da Amazônia, em

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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