Após quase quatro horas de alinhamento dos últimos detalhes entre os representantes do Tropical Manaus Ecoresort, da Amazonas Energia, advogados, e o juiz Rosselberto Himenes, da 7ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho, ocorreu a renegociação da dívida que o hotel tinha com a fornecedora de energia que já se estendia há mais de 17 anos e ameaçava até levar a sede do hotel a leilão em duas oportunidades. A causa já estava no valor de R$ 20 milhões, mas o acordo foi fechado durante a SNC (Semana Nacional da Conciliação) em R$ 11,3 milhões.
Ao fim da audiência de conciliação que terminou o parcelamento e fim do litígio judicial, o gerente geral do Tropical Hotel, Antônio Maglione, explicou o que isso significa para o empreendimento. “Resolvemos um problema difícil. Foram dois anos de negociação. Mas agora temos tranquilidade para continuar nosso trabalho a frente do hotel”, disse Maglione.
Antônio Maglione começou a renegociar a dívida em 2011, quando compareceu a primeira reunião na Amazonas Energia sobre o assunto. Desde então, foram várias reuniões, vários encontros, propostas de ambas as partes até chegar ao acordo bom para todos. Segundo o advogado Márcio Ferreira Jucá, que defendeu o hotel no processo, foi um final feliz. “O importante é que não existe mais o fantasma do leilão. Reconhecemos uma dívida e a renegociamos em condições favoráveis”, explicou Márcio.
Segundo o juiz, foi um acordo justo e que pode ser cumprido por todos os envolvidos sem grandes problemas. Durante a audiência de conciliação ficou evidente a disposição de todos os envolvidos na conclusão do processo.
Participaram da reunião de conciliação o juiz Rosselberto Himenes; a preposta da Amazonas Energia Maria de Jesus do Nascimento, acompanhada dos advogados Ediney Costa da Silva, Adair José Pereira Moura e Sonia Maria Cansanção da Silva; a preposta do Tropical Manaus Ecoresort Mariluce Ferreira dos Santos Falcão, acompanhada dos advogados Márcio Ferreira Jucá e Lívia Ferreira de Abreu.
Hotel Tropical Manaus escapa de leilão
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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