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Flores para embelezar a praça

Evaldo Ferreira: @evaldo.am

E mais uma vez, em sua sexta edição, a Feira de Flores de Holambra está sendo um sucesso de público e de vendas. Depois de ficar sem ser realizada em 2020 e 2021, por conta da pandemia, a Feira está de volta, desde sexta-feira (16), num local que já se tornou cativo, a Praça da Saudade, e segue até domingo (2 de outubro), sempre das 9h às 21h, com segurança policial durante todo o evento. A entrada é gratuita.

Holambra é uma antiga colônia holandesa localizada em São Paulo, e o seu nome é a junção das palavras Holanda, América e Brasil. A cidade hoje, conta com 15 mil habitantes, mas continua preservando os costumes, as tradições, a arquitetura e a culinária holandesa. Reconhecida, em junho de 2011, como a Capital Nacional das Flores, Holambra e sua microrregião são, hoje, o maior centro de comercialização de flores e plantas ornamentais do Brasil, respondendo por cerca de 70% das vendas do setor. Desde o dia 2, e até o dia 25, está acontecendo na cidade a 39ª Expoflora, a maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina, realizada anualmente em Holambra para dar as boas-vindas à primavera e servir como uma grande vitrine para mostrar as novidades e lançamentos da floricultura nacional.

Tão organizado é o segmento floricultor na cidade, que há cerca de 20 anos os produtores locais de flores organizam feiras por todo o país, em capitais e grandes cidades.

Em Manaus, a produtora responsável é a Uniflores em parceria com a Casa da União Fonte da Vida, uma associação beneficente com sede no Tarumã.

“A Uniflores nos fornece, e traz, as plantas de Holambra, e nós organizamos e montamos a feira aqui em Manaus”, falou Leonardo Bemergui, coordenador geral da Feira de Flores de Holambra.

Mais de 200 espécies

A floricultura Uniflores possui a maior e mais tradicional rede de floriculturas online para entrega de flores, arranjos, buquês, cestas de café da manhã, coroas de flores e presentes em todo o Brasil, com entregas rápidas em até três horas nas cidades atendidas. São mais de 1.800 cidades em todo Brasil com entregas por floriculturas de cada cidade, oferecendo produtos exclusivos e tratados pelos floristas da empresa, da produção até a entrega personalizada.

“Esta é a sexta edição da Feira, em Manaus, sempre através da parceria Casa da União Fonte da Vida com Uniflores. A última edição foi em 2019, depois ficamos 2020 e 2021 sem realizá-la, mas este ano voltamos com toda força”, afirmou Leonardo.

A exposição conta com mais de 200 espécies entre flores, mudas, plantas ornamentais e frutíferas trazidas pela Uniflores, e com preços populares.

“A Semmas (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade) nos dá a autorização para utilizarmos a praça, e a Adaf (Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas), nos concede a autorização para importar as plantas de Holambra para Manaus, seguindo a legislação”, detalhou.

A Feira também movimenta outros segmentos, relacionados, ou não, à atividade florística.

“Tem o pessoal do paisagismo, da jardinagem, de insumos, adubos e fertilizantes, mas também têm estandes de alimentação, de produtos regionais, vestuário, pet shop, artesanato, e espaço kids, sem falar dos artistas, que se apresentam nos finais de semana. A Feira movimenta a economia de uma gama de pequenos negócios”, listou.

Não sobra nada

“Não trabalhamos com plantas nativas aqui da região porque a exclusividade é apresentar para o público apenas as espécies que vêm de Holambra”, informou.

Se seguir os números das edições passadas, Leonardo acredita que mais de 100 mil pessoas circularão pela Feira nos 17 dias de seu funcionamento.

“Domingo (18), ficamos lotados de visitantes desde a abertura até o encerramento”, comemorou.

“Não sobra nada. À medida que o estoque vai reduzindo, já solicitamos nova remessa da Uniflores. Como das vezes passadas, a venda será total”, garantiu.

Leonardo lembrou que a escolha da Praça da Saudade é devido o local ser um ponto estratégico e histórico, bem conhecido pela população, com vários acessos e facilidade de se chegar de coletivo.

“A Semmas ia fechar a praça para restauração, mas acataram nosso pedido e postergaram o início das obras. Nos concederam o direito de uso por 21 dias, 17 para Feira, mas dois dias para montar e dois dias para desmontar as estruturas. Nossa contrapartida será revitalizar canteiros e gramas que possamos ter destruído, repor mudas na praça e aplicar adubos. E ainda nos comprometemos a ajudar na revitalização da estátua de Tenreiro Aranha. Com a Feira, e depois dela, queremos embelezar a praça”, finalizou.

Para este final de semana já estão confirmados, a partir das 18h, sexta-feira (23): Maracatu Eco da Sapopema e Robert Ruan; sábado (24): Rockatronics e Banda Ojuaras; e domingo (25): recital de música e poesia, Ludi Souza e Banda All To All.  

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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