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“Especialização marca ensino superior”

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O diretor do Núcleo Manaus da Estácio Ensino Superior, professor Roberto Santos, traz novidades do Grupo Estácio que completa 45 anos, em 2016. O presente quem ganha são os brasileiros que podem contar com uma das instituições de ensino mais tradicionais do país. Para resistir a mais uma crise econômica, a empresa implantou o sistema de gestão de negócios aliado ao método de meritocracia e vem contabilizado resultados positivos. O controle de gestão é uma tendência mundial como forma de administrar resultados em todos os setores, inclusive na política. Outro presente oferecido pela instituição será dedicado ao setor de Comunicação Social com o Prêmio Estácio de Jornalismo – edição 2016, que irá premiar profissionais que tiveram seus trabalhos publicados a partir de 11 de junho de 2015. O prêmio total é de R$ 125 mil e as inscrições encerram no dia 10 de junho. A divulgação do resultado está prevista para agosto, durante evento na ‘cidade maravilhosa’ do Rio de Janeiro. Saiba mais na entrevista concedida ao Jornal do Commercio e a Rádio CBN Amazônia, programa Audiência Pública com apresentação do jornalista Walter Corrêa.

CBN Amazônia: Roberto, vem aí uma oportunidade para os jornalistas brasileiros, trata-se do Prêmio Estácio de Jornalismo. Quais as novidades dessa edição?
Roberto: Na verdade, é com muita satisfação que a gente vem fazer a divulgação desse Prêmio Estácio de Jornalismo, que está na sua 6ª edição. E com a chegada do Grupo Estácio aqui, em 2014, nós estamos fazendo esta divulgação, incentivando a participação dos profissionais da imprensa, que possam apresentar seus trabalhos. Que possam concorrer com outros profissionais e que haja uma troca de experiências e, é claro existe a premiação. Mas, sobretudo, que possa existir ainda mais uma discussão sobre o ensino superior, e que haja o envolvimento dos veículos de comunicação, nesse tema tão importante para o país.

Jornal do Commercio: Roberto, por falar em premiação, nesta edição o valor total é de R$ 125 mil, o que chega em boa hora, diante da crise econômica que atinge todos os setores, de alguma maneira. E, o jornalismo também está em discussão. Esses R$ 125 mil é um gancho para atrair mais participantes?
Professor Roberto Santos: É claro. Quando a gente fala numa premiação, temos que seduzir e incentivar a participação. Então a Estácio define, anualmente, uma verba específica para esta premiação. Como este ano nós estamos distribuindo R$ 125 mil em prêmios. São nove premiações em cinco categorias. E nós estamos falando dos meios de comunicação impresso, rádio, TV, a própria internet. Mas sempre deixando claro que nós estamos fomentando o jornalismo dentro de todos os seus parâmetros, com profissionais registrados e suas publicações em veículos regularizados, que consigam comprovar a legitimidade das matérias nas edições perenes e, tudo isso dentro de um período.

JC: Dentro dessa regulamentação, o tema “Ensino Superior no Brasil” vem se repetindo a cada edição. Essa é mais uma estratégia da Estácio?
Roberto: O que foi definido na Estácio: é deixar o profissional muito a vontade para enxergar uma oportunidade de escrever. Por isso, nós temos um tema que é fixo, que é o “Ensino Superior”, mas o que nós trazemos como marco, para estabelecer uma limitação: o tempo. Nós utilizamos a publicação de até um ano da data final de inscrição, ou seja, como este ano as inscrições encerram dia 10 de junho, todo o material que foi publicado a partir do dia 11 de junho de 2015, pode concorrer a esse prêmio. E outro detalhe: cada profissional pode inscrever até cinco trabalhos.

CBN Amazônia: Esse prêmio, hoje, é nacional. É isso?
Roberto: Isso. É interessante frisar que hoje com a abrangência do Grupo Estácio em todo o Brasil, ficou definido também uma premiação simultânea, os trabalhos concorrem dentro da região e nacionalmente. O jornalista concorre entre os seus pares da região Norte, por exemplo, e nacionalmente com o mesmo trabalho. Então o profissional pode usufruir de duas premiações, no caso.

CBN Amazônia: Então, para quem for participar é até o dia 10 de junho e o resultado sai quando, regional e nacional?
Roberto: O resultado é divulgado, tradicionalmente, no mês de agosto num evento que ocorre no Rio de Janeiro. Neste caso, a divulgação é simultânea, onde o vencedor do “Grande Prêmio Estácio de Jornalismo 2016”, ele sempre leva dois prêmios: o regional e o nacional. Assim, em agosto é feita a divulgação de acordo com o edital. Nós temos um portal que é específico para que as pessoas possam se inscrever e tomar conhecimento do regulamento, que é o www.premioestaciodejornalismo.com.br e para manter total lisura, a partir do momento dessa inscrição, todo o procedimento se dá através do site. Inclusive mecanismos de contato com a própria gestão de comunicação da Estácio.

CBN Amazônia: A Estácio é uma universidade antiga, que teve início no Rio de Janeiro?
Roberto: Existe uma curiosidade muito importante desse processo, hoje, quando a gente se apresenta como Estácio, nós estamos trazendo uma instituição que nasce a partir da Universidade Estácio de Sá. Que é uma história que completa, em 2016, 45 anos. Começou com uma Faculdade de Direito, no Rio de Janeiro (RJ), e que desde 2007 avançou para um modelo de gestão de negócios. Hoje a Estácio é uma empresa de capital aberto, ela uma S.A., que colocamos como o Grupo Estácio que é controladora de várias instituições de ensino em todo o país, dentre as quais, a Universidade Estácio de Sá. Ao lado dessa universidade que traz toda essa carga histórica, toda essa tradição, toda essa vivência do ensino superior, foi uma das primeiras instituições de grande dimensão no Brasil, já conta com 90 unidades de ensino no país, com mais 500 mil alunos. Isso falando em graduação, principalmente, presencial ainda e, também, com a chegada expressiva do EaD (ensino à distância) e da própria pós-graduação.

JC:Nessa questão de escolher o modelo de gestão de negócios para administrar a Estácio, aliado ao modelo de meritocracia aplicado dentro do quadro funcional. Como isso funciona e por que ter escolhido esses dois modelos de gestão?
Roberto: O que ocorre no ensino superior brasileiro em 2007, não só com a Estácio, mas com as instituições que observavam ali uma possibilidade de expansão: já existiam instituições em números significantes, mas que careciam do método de gestão. Quando nós ouvimos a palavra do nosso presidente, Rogério Melzi, que diz o seguinte: “Quando temos a atividade ensino como o espírito, aquilo que move as pessoas, o educar para transformar, mas ao mesmo tempo, isso não pode ter um voo cego, tem que ter um método”, que ele diz ser o nosso hardware.
Então como é que eu vou atravessar o ano de 2016 dentro de um determinado cenário utilizando um método de gestão que atribui metas, etapas, passos, exige planejamento. E uma coisa que, por exemplo, parece insignificante, mas até 2007 raras eram as instituições que seguiam um plano orçamentário. As instituições de ensino trabalhavam sem orçamento, não se sabia quanto ganhava nem quanto se ia gastar. Então, isso vem da escolha de um método, norteado por diretrizes que tem como grande expoente nacional o professor Vicente Falconi. E nós nesse período de 2007 pra cá viemos implantando e aprimorando esse método e achado o caminho para que ele funcione dentro do ensino superior.

JC: Roberto, e onde entra o método da meritocracia, houve alguma resistência por parte dos funcionários da Estácio?
Roberto: Claro, houve alguns momentos de resistência, de instabilidade, mas o que nós temos hoje, em 2016, nesses nove anos depois é uma força muito grande do método e é um método que hoje nos leva a ter, por exemplo, um nível de gestão altamente especializado no ensino superior. Repito, eu não estou falando só da Estácio, o ensino superior brasileiro passa por um momento de altíssima especialização de gestão. Por outro lado, como você bem disse, nós temos um dos pilares da gestão: o mérito. De diversas formas, o mérito no avanço da carreira, o reconhecimento através da promoção de vários cursos e eu sou testemunha, beneficiário disso, participei da primeira turma de formação de Gestores de Negócios em Ensino Superior, que é um curso interno da Estácio para seus colaboradores. Eu era docente, saí da sala de aula para a gestão. E hoje na Estácio nós temos muito o DNA da remuneração variável. Temos o pacto da meta, o método para dizer como chegar e alcançar e até ultrapassar este desafio. E ao acontecer isso, poder receber uma parcela daquilo que o colaborador gerou para a empresa enquanto ganho econômico que, carinhosamente, chamamos de RV (remuneração variável). Então, hoje na Estácio todos os nossos colaboradores estão envolvidos em, pelo menos, um programa de remuneração variável. Inclusive nós somos a única instituição no Brasil que pratica a RV Docente. O docente da Estácio ganha premiação por desempenho.

JC: Isso me parece um exemplo de modelo criativo a ser seguido, inclusive sugerir para que os nossos políticos participem desse curso tanto da questão de negócios quanto na forma séria e criteriosa. Porque nós percebemos que se na política existisse uma forma clara de controle durante a gestão, talvez o país não estivesse caindo nesta crise já tão avançada. O senhor concorda?
Roberto: É claro. Eu vou te dizer, que na minha formação da área jurídica, para mim foi um encontro com a gestão, onde se aprende muito. O fazer mais com menos. E detalhe, nem toda vez o menos é menos, a gente pensa que tem pouco recurso na mão e na verdade o que falta é um método, reflexão e a falta de compromisso com determinada meta.
Quando se trabalha sem meta, sem objetivo, não há foco. Quem trabalha sem foco, não tem compromisso. E quando falta compromisso não existe êxito, é assim que agente diz na Estácio. Portanto, quando temos um ente seja público ou privado, que trabalha com o que ganha por dia sem planejar o que vai fazer amanhã ou daqui a médio prazo, a longo prazo, é aquele exemplo de asfaltar primeiro e esquecer de fazer o sistema de esgoto, depois voltar e retirar o asfalto para colocar o cano d’água e esquecer de fazer as sarjetas de águas pluviais e aí tem que fazer e refazer porque faltou planejamento.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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