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Eletricitários fazem greve de advertência

Cerca de 800 funcionários da Eletrobrás Amazonas Energia paralisaram suas atividades ontem e se reuniram em frente da sede da empresa, na avenida Sete de setembro, bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus, para exigir a inclusão dos trabalhadores no PLR (Participação nos Lucros e Resultados da Empresa) e a implementação do PCR (Plano de Cargo e Remuneração).
Segundo o presidente do STIU/AM (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Amazonas), José Alberto Borges, a Eletrobrás atendeu o pedido pelo PCR dos trabalhadores das geradoras brasileiras, mas os funcionários das distribuidoras, a exemplo do Amazonas, ficaram de fora. “A Amazonas Energia prometeu, mês passado, resolver essa situação até o final de abril. Agora, nós exigimos um documento, assinado pelo presidente José Antonio Muniz, de que a promessa será cumprida até o final de maio”, declarou.
Conforme o presidente do sindicato, a paralisação é uma advertência de 24 horas, mas, se nesse tempo não forem atendidas as reivindicações, a mobilização será por tempo indeterminado.
O Sindicato dos Urbanitários informa, ainda, que a paralisação de ontem ocorreu em todas as empresas do grupo Eletrobrás, inclusive nas companhias geradoras, que já estão incluídas no PCR, mas se mobilizam nos seus estados pela unificação do benefício.
De acordo com a Eletrobrás, as negociações estão em fase final e serão concluídas até o final de maio. O assessor da presidência da Eletrobrás Amazonas Energia, Márcio Paixão, informa que a companhia não conseguiu atender as exigências no tempo determinado devido à burocracia dos órgãos públicos. “A empresa está cumprindo o que foi negociado, mas o trâmite burocrático não deixou com que o prazo fosse cumprido, pois é preciso a aprovação do acordo pelos Ministérios do Planejamento e de Minas e Energia”, justificou o assessor da companhia. Segundo a empresa, os colaboradores não terão prejuízos por conta da greve, pois será pago o valor retroativo quando a negociação for resolvida.

Demandas de emergência

A Eletrobrás informou que os serviços não serão prejudicados, pois 30% do quadro de funcionários estão trabalhando para atender às demandas de emergência da cidade.
Em 12 de abril, 1.500 funcionários da companhia paralisaram suas atividades exigindo PCR unificado, tanto para as geradoras, como para as distribuidoras da Eletrobrás, em âmbito nacional. Segundo informações do STIU-AM, os trabalhadores do Amazonas ficaram de fora da tabela unificada, assim como, as outras distribuidoras. De acordo com o presidente do STIU-AM, a entidade já tentou de várias formas solucionar os  problemas dos funcionários. “O que aconteceu de fato é que a nossa empresa ficou fora desse plano e deixou mais de 3.000 trabalhadores do Ama­zonas sem expectativa de cres­cimento”, finalizou o presidente do sindicato.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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