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Dólar fecha a R$ 1,76, em baixa de 1,12%

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,761 para venda, em declínio de 1,12%, nas últimas operações. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,880 (venda), em baixa de 0,52%.

A taxa de câmbio seguiu uma trajetória “atípica” para os padrões do mercado, caindo mesmo quando as Bolsas de Valores despencavam com notícias de perdas bilionárias no setor financeiro americano.

Profissionais de corretoras notam que a “distância” entre juros americanos e brasileiros deve continuar a atrair recursos externos.

O Federal Reserve (banco central dos EUA) sinalizou, na visão de vários analistas, de que vai cortar a taxa básica americana -hoje em 3% ao ano- nos próximos meses.
No Brasil, a ata do Copom (Comitê de Política Mone-tária), relativa à reunião do dia 22, revelou que os integrantes desse colegiado estão incertos sobre a trajetória da inflação. A ata também reforçou a percepção de alguns analistas de que o Comitê está disposto a subir os juros se julgar que as expectativas para a inflação escapam das metas estipuladas para o ano (4,5% ao ano).

“Aquele excesso de liquidez que todo mundo falava que havia no mercado não desapareceu. Agora, os recursos vão para onde se paga mais. Vai para os EUA, onde o juro está 3%? Alguns vão optar por investir aqui”, comenta Marcos Trabold, gerente de câmbio da corretora B&T. Trabold lembra ainda que quinta-feira foi dia de formação da Ptax que vai referenciar a liquidação financeira dos contratos de dólar da BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros). A Ptax é a taxa média de câmbio calculada pelo Banco Central.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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