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Digitalização impulsionou pequenas e médias empresas

Digitalização impulsionou pequenas e médias empresas

O ano de 2020, todos somos sabedores, foi de extremos desafios, inclusive de sobrevivência para muitos negócios e empreendedores. Mas, nesse difícil cenário, eis que as pequenas e médias empresas foram um destaque muito positivo, demonstrando a alta capacidade de adaptação rápida e relevância no cenário econômico nacional.

Conforme dados divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), levantados até agosto, são mais de 17 milhões de pequenas e micro empresas, representando 99% do total e o equivalente a 30% do PIB nacional. Nos primeiros nove meses deste ano, houve um incremento de mais de 14% de novos empreendimentos na comparação com o ano anterior. Resumindo, ainda citando dados do Sebrae, as pequenas e médias empresas são as que mais estão abrindo vagas de emprego e as que menos demitem no atual cenário econômico.

Vencer os enormes desafios impostos e ainda crescer num cenário tão desafiador somente foi possível com larga utilização das vendas digitais. As extremas dificuldades impostas a todos praticamente causaram uma disrupção na forma de interagir com os clientes, obrigando todos a migrar em massa para os serviços digitais e remotos. Ainda segundo dados do Sebrae, com a chegada da pandemia, houve um incremento de 16% na utilização de ferramentas digitais no período.

Necessário agora que todas, e não somente as PMEs, voltem um pouco o seu olhar para dentro da empresa. Para muitos, a utilização ou incremento no uso das ferramentas digitais se deu com pouco planejamento e organização devido à própria situação e necessidade que o momento impunha. Chegou a hora de todas as empresas organizarem o seu banco de dados, tanto de fornecedores, clientes, parceiros e funcionários, sob pena desta nova modalidade de interação econômica, que foi tão fundamental num momento de crise econômica aguda, se torne um problema e cause sérios prejuízos. E, claro, essa adequação vale para todos, sem exceção — até por imposição legal, com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A LGPD, assim como o Código do Consumidor, chegou para ficar. Seu principal beneficiário são as pessoas físicas. Mesmo o empreendedor, dono de empresa, também é beneficiário quando, por exemplo, seus dados, de sua família, cônjuges e filhos ficam protegidos dentro da sua própria empresa. O mesmo ocorre com o consumidor. Todas as empresas precisam se adequar e estarem preparadas para atender as solicitações de qualquer cidadão acerca de seus dados. O principal fiscal não é a autoridade nacional responsável, mas, sim, o cidadão, seu ex-funcionário, cliente, vizinho etc.

Se a larga utilização de ferramentas digitais trouxe enormes benefícios para os empreendedores, na adequação à LGPD não será diferente. Todos precisam cumprir a nova lei, mas agora ficou economicamente muito mais fácil e viável.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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