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Cuidado com armadilhas para o consumidor

Com a euforia de final de ano e com o pagamento de pelo menos uma parcela do 13°, especialistas alertam os consumidores a terem cuidado com a qualidade do produto e com o próprio ‘bolso’. Somente em Manaus, cerca de 700 mil pessoas terão a possibilidade de fazer compras nesse período do ano, estima o economista do Corecon-AM (Conselho Regional de Economia da 13ª Região), Ailson Nogueira.
Mesmo com o dinheiro na mão, o consumidor deve estar atento ou pode ter prejuízos. Segundo o diretor do Procon/AM (Programa Estadual de Proteção, Orientação e Defesa do Consumidor), Guilherme Frederico, os clientes devem procurar lojas regularmente instaladas e evitar o comércio informal que não presta assistência em caso de defeito, especialmente com produtos eletrônicos como celulares. O cliente também deve procurar lojas que emitem nota fiscal.
A pesquisa do IFPEAM (Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Amazonas), que verificou a Intenção de Compra e Confiança do Consumidor para o mês de novembro, também mostra que o manauara pretende comprar. Os setores de vestuário (37,0%), calçados (30,3%), celular (7,3%), utilidades domésticas (6,8%), materiais de construção (5,5%) e informática com 4,3% devem ter preferência na escolha do consumidor.
Segundo o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Marcos Rotta (PMDB), pesquisar preços, procurar as especificações dos produtos e procurar empresas que, conhecidamente, prestem bons serviços na cidade é essencial. É importante também procurar produtos que tenham manual de instruções em português.
Compra virtual – O alerta também vai para a sensação do momento: as compras pela internet. Marcos Rotta afirma que identificar os sites é o mais difícil. “Muitas dessas páginas têm domínios fora do Brasil”, disse o deputado. Ele disse que estuda a criação de uma delegacia especializada em crimes virtuais.
Além de atentar para a qualidade do produto, o consumidor deve olhar o valor. A orientação do conselheiro do Corecon-AM, Ailson Nogueira, é tentar substituir produtos importados, que estão mais caros, por itens regionais. “Ao invés de você comprar nozes, você pode comprar a castanha, por exemplo”, sugere o economista. Seguir uma lista na hora de comprar os itens da ceia também pode evitar que o consumidor gaste um valor exagerado.

Reclamações em queda

De janeiro a agosto de 2011, o Procon-AM recebeu cerca de 7.534 denúncias sobre os serviços essenciais, entre eles telefonia móvel e fixa, que inclui também aparelhos com defeito. Em 2010, o órgão recebeu mais de 12 mil reclamações, segundo dados do Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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