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Crise gera oportunidades, dizem especialistas

A crise econômica mundial é uma oportunidade para repensar negócios e crescer. Essa é uma das mensagens dos debatedores do Fórum Econômico Mundial da América Latina para os executivos, representantes de governos, de instituições internacionais e acadêmicos que participam do encontro na cidade do Rio de Janeiro.
Para Timothy Flynn, presidente da KPMG International –uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo– a crise não é tão grave quanto parece. “Nem tudo é tão negativo. Aqueles que não perderem a oportunidade de se beneficiar com a crise, repensando todos os aspectos do seu negócio, estarão perdendo uma oportunidade de avançar”, disse Flynn.
Ele lembrou que a falência da seguradora AIG e do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro do ano passado, foi um choque para as empresas e para as pessoas físicas, que pararam de fazer transações.
“É muito fácil, num momento de crise, ter uma perspectiva de curto prazo e parar de investir, recuar e esperar que a tempestade passe. Isso pode ser um início necessário, para avaliar a situação, mas precisamos continuar a investir e ter uma perspectiva de mais longo prazo”, afirmou Flynn.
“A economia vai se recuperar, os fluxos de capital vão continuar. Os vencedores estão agora avaliando todos os aspectos de seus negócios e trazendo a participação de toda a empresa para reavaliar como as coisas são feitas, buscar novas ideias e implementá-las”.
Flynn também criticou a tendência de corte de custos como reação à crise. Segundo ele, isso é importante, mas ainda mais importante são as oportunidades de receita e de crescimento. “Temos que pensar em conter o custo no curto prazo, mas temos que pensar muito mais nas oportunidades de receitas e crescimento à medida que avançarmos”, destacou.
Timothy Flynn sugeriu aos empresários que façam uma avaliação detalhada dos riscos de cada setor. “Já vimos o que ocorreu com os riscos não previstos do setor financeiro”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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