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Crédito garante 12 portos no Amazonas

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Doze municípios amazonenses serão contemplados com um crédito de R$ 46,3 milhões para a construção de terminais fluviais por meio da Secretaria de Portos da Presidência da República.
Barreirinha, Beruri, Boa Vista do Ramos, Canutama, Carauari, Careiro da Várzea, Codajás, Guajará, Ipuxuna, Iranduba, Itamarati, Itapiranga e Tapauá foram beneficiados por novas previsões de gasto para um crédito total de R$ 215,28 milhões a ser disponibilizado via Orçamento da União após anulação de dotações orçamentárias, entre elas, investimentos da União em obras de construção, recuperação, ampliação, dragagem, reforço estrutural de terminais e na implantação de sistemas de tráfego, gestão e carga em portos do Pará, do Rio de Janeiro, do Espírito Santo, da Bahia, do Ceará, de Rondônia e do Amazonas.
Mais R$ 155,53 milhões em créditos serão destinados a obras de dragagem, adequação e recuperação de canais de acesso nos portos de Suape (PE) e do Rio Grande (RS); implantação de sistemas de atendimento portuário, de carga inteligente e logística; além de atividades de gestão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Há, ainda, R$ 13,45 milhões em créditos a serem disponibilizados para operações especiais de participação da União no capital das companhias docas do Rio Grande do Norte, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
A disponibilização desses recursos, assinada no último dia 24 pelo então presidente da República interino, Renan Calheiros, foi publicada na edição desta segunda-feira do “Diário Oficial” da União.
O Jornal do Commercio entrou em contato com a Secretaria de Portos da Presidência da República para mais informações sobre a disponibilização do crédito, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta.

Problemas

Um dos municípios contemplados com o crédito, Iranduba, sofre com a falta de infra-estrutura portuária. De acordo com denúncia feita pelo deputado estadual Francisco Souza (PSC) no início deste mês, o porto de Iranduba, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes (Dnit), apesar de estar com a estrutura física praticamente pronta, faltam balsas. Ainda segundo Souza, a obra – que já custou R$ 21,39 milhões em verbas federais – deveria ser entregue no próximo mês de agosto, o que não deve acontece devido falta de verbas.
“A obra física está lá, mas cadê a balsa?”, questionou Souza.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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