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Contribuinte que antecipar restituição deve ficar atento a taxas de juros

Quem opta pelo crédito bancário e dá como garantia a restituição do Imposto de Renda deve ficar atentos aos prazos, às taxas e às condições dos empréstimos. O problema é que, se o contribuinte cair na malha fina, pode ter duas pendências para resolver: quitar o provável débito com o Fisco e pagar o que deve ao banco.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, cobra de seus correntistas 2,35% ao mês pelo empréstimo, que vence no dia 30 de dezembro de 2011, mesmo que o contribuinte não receba a restituição.
No banco estatal, o contribuinte pode antecipar o valor a restituir, com limites que vão de R$ 610 até R$ 30 mil, e pode chegar a 90% da quantia a ser recebida. Os juros são cobrados apenas na liquidação do empréstimo. No caso da Caixa, o correntista deve indicar o banco como opção de recebimento na declaração.
O Banco do Brasil informa que a taxa é escalonada conforme o valor da operação e o empréstimo vence no final de novembro. Nos financiamentos com valores até R$ 5.000, em que o banco não pede garantias, o crédito tem taxa de 3,36% ao mês. Já nas operações entre R$ 5.000 e R$ 20 mil –que exigem garantia–, a taxa é automaticamente reduzida para 2,96% ao mês. A expectativa do Banco do Brasil é de que haja incremento de 18% na aplicação da linha este ano. O valor antecipado pode chegar a 100% para o contribuinte que receber salário no BB ou de acordo com o nível de relacionamento com o banco.
O prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2011 termina no dia 29 de abril e o programa gerador está disponível na internet. Este ano não poderá ser mais usado o formulário de papel.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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