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Construção civil reduz nível de atividade

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Neste início de ano, o setor de construção civil preferiu meter a mão no freio, causando a queda no segmento, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Assim como em janeiro, o mês de fevereiro sofreu uma leve queda no índice de 0 a 100, registrando um ponto abaixo do nível usual (40 pontos).
Mesmo assim, a média nacional de expectativa dos empresários brasileiros ainda se mantém otimista para os próximos seis meses. Todos os indicadores alcançaram notas acima do esperado, tanto sobre o nível de atividade, novos empreendimentos e serviços, compras de insumos e matérias-primas quanto para o número de empregados.

Empreendimentos em continuidade

Para os amazonenses a situação não é distinta. De acordo com o diretor da Indústria e Imobiliária do Sinduscon/AM (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Amazonas), Antônio Newton Veras, os serviços atuais deram continuidade aos empreendimentos comercializados em 2010, dos quais 90% estão na fase inicial de suas obras. Por sinal, segundo Veras, no ano passado o setor atingiu seu auge de mercado, ao se assemelhar a performance de 2008.
A perspectiva da entidade é de que as unidades em 2011 ultrapassem os dados do ano anterior e a corrida imobiliária deve retornar com toda força a partir de abril. Depois do inverno, as fundações entram na lista de ações do segmento e devem resultar em um acréscimo de 10% sobre os 50 mil funcionários já oficializados da construção civil.
Assim como o representante do sindicato, o diretor técnico da Construtora Aliança, Daniel de Castro, comenta que as atividades destes primeiros dois meses são a evolução das obras de fim de ano.
Castro afirma que, no mês subsequente, a construtora dará princípio às obras dos lançamentos do ano passado, porém, ele não descarta a geração de novas unidades em 2011. “Posso dizer que teremos um acréscimo de 20% a 30% neste sentido”, enfatizou o dirigente.
Um dos fatores contribuintes, segundo ele, é a assiduidade do mercado e os incentivos das instituições bancárias, que contribuem com os lançamentos imobiliários.
Para o diretor comercial da Cristal Engenharia, Jorge Roldão, o cenário do país é bastante satisfatório para atender as necessidades da empresa e a capital amazonense acompanha esta tendência. Roldão ressalta que, na maioria das vezes, Manaus traz mais oportunidades de negócios que o restante do país.
Por enquanto, ele explica que a responsabilidade da empresa neste primeiro semestre é dar continuidade aos produtos formados em 2010 e manter o cronograma de entrega. O diretor comercial ressalta que há uma preocupação com a escassez de mão de obra e qualidade na região. Por isso, a construtora prefere terminar as obras em curso antes de qualquer lançamento. “A prioridade é equacionar os programas de entrega. Porque a grande dificuldade não é lançar e sim fazer”, destacou.
Isto não quer dizer que a Cristal permanecerá o ano sem novidades. Roldão esclarece que, no segundo semestre, eles voltam a lançar, repetindo a média história de dois empreendimentos por ano.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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