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Codam aprova R$ 883 mi em investimentos

A 251ª reunião do Codam (Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas) aprovou, na tarde de ontem (27), 58 projetos industriais, sendo 16 de implantação, 31 de diversificação e sete de atualização que deverão ser implementados no PIM (Polo Industrial de Manaus) nos próximos três anos. Juntos, os projetos somam investimentos que superam R$ 883 milhões e têm geração de empregos estimada em 2.788 novas vagas.
Os destaques da pauta foram os projetos para a fabricação de telefones celulares pela GBR Componentes da Amazônia, com recursos de R$ 156 milhões e para a fabricação do vídeogame X-Box, pela Nokia do Brasil, com investimentos de R$ 146 milhões.
Apesar de afirmar que “ainda não estamos colhendo os reflexos da prorrogação”, o superintendente da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), Thomaz Nogueira, destacou que a volta de vultosos investimentos e a retomada de confiança do setor empresarial no modelo Zona Franca
“É um momento importante. Com certeza, a confiança do investidor se amplia, não apenas pela quantidade de tempo, mas também na qualidade. Isso permite ter uma outra visão e uma série de outros investimentos que um prazo curto não permitia que fossem viabilizados. Essa reunião se insere na nossa rotina de já ter tido a capacidade de atrair esses investimentos”, comemorou Nogueira.

Interior
O Codam aprovou também projetos voltados para o interior do Estado, com atuação no setor primário, como projeto da Agroindústria e Comércio de Derivados do Leite da Amazônia para a industrialização de leite no município de Iranduba no valor de R$ 3,9 milhões; projeto da Agropecuária Jayoro para a produção de bastão de cana-de-açúcar em Presidente Figueiredo e beneficiamento de pescado pela Friolins em Manacapuru, que juntos somam investimentos de R$ 3,8 milhões.
Apesar da aprovação no Conselho, o secretário de Planejamento do Estado Airton Claudino afirmou que os projetos não estão atrelados aos benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus. Segundo o titular da Seplan, esses projetos não necessitam de incentivos fiscais, pois eles trabalham com matérias-prima regionais e têm como principal mercado a cidade de Manaus.
“Estes projetos estão atrelados ao esforço que o governo do Amazonas vem fazendo no sentido de buscar essas potencialidades e incentivá-las para que nós possamos estender as nossas atividades empresariais também ao interior. São produtos que têm como principal mercado a Zona Franca de Manaus, então não há necessidade de ter ainda os incentivos da ZFM estendidos a estas localidades”, garantiu Claudino.
O secretário afirmou ainda que assim que as discussões em relação a uma possível extensão dos benefícios da ZFM à RMM foram retomadas e, se caso o projeto seja aprovado, a Seplan irá estudar e ver os projetos que poderão ser levados às cidades que a compõem.
No acumulado do ano, o conselho aprovou um total de 143 projetos no valor de R$ 2,404 bilhões. A projeção de geração de empregos é de R$ 6.317 novas vagas e 3.631 vagas remanejadas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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