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Ataques a helicópteros do Ibama geram repúdio

O ataque contra dois helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Aeroclube de Manaus continua repercutindo e gerando questionamentos. Duas aeronaves do Ibama foram incendiadas na madrugada de segunda-feira por dois homens que foram flagrados por câmeras de segurança pulando o muro do local. 

O superintendente geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virgilio Viana, avalia que o combate ao crime organizado envolvendo o tráfico, o garimpo ilegal, a extração ilegal de madeira e a grilarem de terras nessa região deve ser tratado como uma questão de segurança nacional.

A Fundação também enxerga que, sem ações de comando, controle e aplicação da lei nessa região, a continuidade das políticas efetivas de redução do desmatamento e de degradação ambiental pode ficar ainda mais prejudicada.

“Diante de tamanha gravidade, é imprescindível que haja um fortalecimento imediato e substancial das ações governamentais de combate aos crimes ambientais no Brasil e, sobretudo, na região Amazônica”, afirmou o Viana em nota.

Para a FAS, o episódio de ontem, assim como o que ocorreu na sede do Ibama na cidade de Humaitá, às margens do Rio Madeira, em 2017, mais uma vez demonstra quanto o crime organizado e atos antidemocráticos estão intimamente ligados à degradação ambiental e à pobreza na Amazônia.

Em nota emitida ainda na segunda-feira, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública e o Ministério do Meio Ambiente afirmam que “o governo federal repudia qualquer ação contra a estrutura de combate aos crimes ambientais, como o incêndio criminoso ocorrido nesta segunda-feira (24) contra duas aeronaves do Ibama, em Manaus (AM). A Polícia Federal foi acionada imediatamente após o conhecimento dos fatos. O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional; e o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Ibama e ICMBio, continuarão atuando de forma contundente contra os crimes na região da Amazônia”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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