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Atacadistas do Amazonas cresceram 10% em 2021

O setor atacadista no Amazonas cresceu 10% em 2021, em relação a 2020, alcançando faturamento total de R$ 4.935.928.110. Os números fazem parte do estudo do Ranking ABAD/Nielsen 2022 –ano base 2021, realizado pela Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores) em parceria com a consultoria Nielsen divulgados, nesta terça-feira (10).  

Mais uma vez, as distribuidoras e atacadistas da região Norte tiveram uma boa participação no levantamento, com faturamento de R$ 14,9 bilhões. A pesquisa contou com a participação de 669 empresas. Desse total, sete empresas estão instaladas no Amazonas.

Superatacado Nova Era vem seguindo em posição de destaque em faturamento   apresentou R$ 1,98 bilhão, além de ocupar a lista da Top 10 da região, ainda aparece na quinta posição entre os maiores do Brasil na modalidade Atacado de Autosserviço.

A Dunorte Distribuidora aparece em segundo lugar faturando anualmente R$ 1,26 bilhão. Big Amigão R$ 651 milhões e Di Felicia R$ 642 milhões são as outras empresas que figuram entre as 10 maiores da região Norte, respectivamente em quarto e em sétimo lugar.

O resultado positivo vem de uma projeção animada do presidente do  Sincadam ((Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado do Amazonas), filiadas da Abad no Amazonas, Enock Luniére, ao considerar que em 2021 o crescimento seria favorável. 

“O Amazonas vem seguindo uma tendência de alta positiva se considerarmos uma economia  com restrições em função da pandemia. As varejistas no Amazonas  deram uma vantagem ao setor. Os pequenos atacadistas também”. 

Para Luniére, os pequenos também cresceram substancialmente. Em relação às empresas instaladas no Amazonas e essa robustez em faturamento ele reforça que a perspectiva é que continue em crescimento e que o segmento siga em crescimento. 

Na ocasião, ele citou que em 2018 e 2019, o resultado era menor. A injeção de recursos do auxílio emergencial em 2020 refletiu em  bilhões de reais no Amazonas e favoreceu o consumo de produtos que os atacarejos vendem.  Ainda segundo ele, o setor é dinâmico em função do seu próprio produto, tido como essencial para o consumidor. Ele destaca que  o setor está se desenvolvendo de novas formas, com inaugurações, em função disso  o setor manteria crescimento em 2021.

O estudo da Abad mostra um panorama do setor em relação à economia nacional e as atuais tendências do mercado de consumo. Também revela as maiores empresas do setor por Estado e nacional, além dos números com análises da NielsenIQ e da FIA, destacando aspectos do mercado de distribuição, da evolução do setor e de sua importância nos diversos canais de varejo.

Participantes

O presidente da Abad, Leonardo Miguel Severini, destacou que o  número de participantes do estudo é expressivo, mas, como destaca, o fundamental é a consistência mantida pelo estudo ao longo do tempo e a alta qualidade das informações trazidas pelas empresas participantes.

“Neste ano, mais de 80% dos respondentes também estiveram na edição do ano passado, o que nos traz uma base de dados cada vez mais sólida”, comemora o presidente da Abad, lembrando que há 28 anos a Abad presta esse serviço de extrema importância para o mercado.

“A Abad agradece a fundamental participação de todos, pois sabemos que quanto mais empresas participam do estudo, mais relevante ele se torna e, portanto, maior será sua importância para demonstrar a força do atacado distribuidor nacional”, complementa.

Por dentro

O Ranking Abad/NielsenIQ compõe uma significativa amostra que representa mais de 40% do faturamento do setor. Ao responder o questionário do Ranking, as empresas trazem números e dados reais sobre faturamento, tamanho da frota do setor, distribuição da atividade no território nacional, categorias de produtos mais comercializadas e intenções de investimentos, além das expectativas dos empresários para 2022

Publicado desde 1994, analisa anualmente os resultados e a atuação dos agentes de distribuição de todo o país, com informações relevantes para orientar planos estratégicos e investimentos do Canal Indireto. De acordo com o Ranking deste ano, o setor atacadista e distribuidor apresentou crescimento de 7,1% em 2021, em termos nominais, com faturamento de R$ 308,4 bilhões, a preço de varejo, o que garantiu ao setor a participação de 51,3% no mercado mercearil nacional, avaliado pela Nielsen em R$ 601,6 bilhões no ano passado. 

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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