A ANT (Associação Nacional dos Tecnólogos) realiza até amanhã o terceiro fórum de valorização dos tecnólogos da engenharia. O evento é uma parceria com a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e tem o patrocínio do sistema Confea/Crea (Conselhos Federal e Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). O fórum é voltado para estudantes e profissionais das áreas de engenharia, arquitetura e agronomia.
É a primeira vez que o fórum acontece em Manaus e são esperadas cerca de 200 pessoas. Um dos objetivos principais do fórum é fazer a inclusão de tecnólogos da engenharia na sociedade, fazendo com que esses profissionais estejam mais integrados e valorizados no mercado de trabalho.
Durante o fórum, irão acontecer palestras, oficinas e demais projetos pedagógicos apresentados por profissionais de renome como o diretor de regulação da Sesu (Secretaria de Educação Superior) do MEC (Ministério da Educação), Paulo Wolleger. Algumas palestras terão como tema a questão da regulamentação do tecnólogo e a situação da arte da organização dos tecnólogos nos Estados da federação.
A programação acontece no Centro Cultural dos Povos da Amazônia e no Studio 5 Centro de Convenções. Quem deseja participar do fórum, pode se inscrever nos locais de realização do evento.
De acordo com o presidente da ANT, Jorge Guaracy Ribeiro, o fórum visa também a quebra de preconceitos. “Há muitos anos que os tecnólogos sofrem rejeição por parte do grande público, que costuma valorizar apenas os bacharéis. A ideia é agregar evolução ao processo de tecnólogo, já que este profissional possui formação com grande abragência e também grande aprofundamento”, afirmou.
Áreas diversificadas
Ainda segundo o presidente, o tecnólogo formado pode atuar em diversas áreas, assim como o bacharel, porém com uma formação mais específica. “A formação do tecnólogo é mais específica. Se ele vai trabalhar com a construção de pontes, vai estudar sobre isso. Os estudos são mais focados”, explicou.
A profissão de tecnólogo existe há mais de 30 anos e passa por constantes avanços. O profissional formado é apto para designar diferentes papéis no mercado de trabalho, por ter adquirido formação mais específica. Vale ressaltar, que para exercer a função, é necessário possuir registro nos conselhos, pois a atividade é fiscalizada.
Na avaliação de Ribeiro, o tecnólogo pode exercer diferentes funções. “O tecnólogo é capaz de aliar o fazer com um grau bastante elevado de saber. Seus processos produtivos devem ser sempre bem elaborados”, salientou.