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Amazonas deve ganhar Cooperativa da Construção Civil

A partir do próximo mês, o Estado contará com a Coopercon-AM (Cooperativa da Construção Civil do Estado do Amazonas). A cooperativa está sendo criada para aumentar as possibilidades de compras coletivas do segmento da construção civil e incorporadores, visando desenvolver novos fornecedores e buscando essencialmente a redução e equilíbrio do preço dos insumos para essa atividade

Segundo Marco Bolognese,  diretor de materiais da Ademi-AM (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas), e que também está à frente da criação da cooperativa, a ideia é aumentar as possibilidades de compras coletivas do segmento da construção civil e incorporadores, visando desenvolver novos fornecedores e buscando essencialmente a redução e equilíbrio do preço dos insumos para essa atividade, ou seja, trará benefício para o setor da construção civil do Amazonas, além de maior representatividade em relação a compra de produtos com menores custos. 

“Vamos iniciar atividades nos associando a Coopercon Brasil, fazendo levantamento da demanda de insumos entre os associados do Amazonas, com isso buscar no mercado nacional e internacional fornecedores que atendam as normas brasileiras, visando sempre as melhores condições de custos, prazos e qualidade”. 

Uma das primeiras iniciativas da cooperativa, deverá contar com uma parceria para o carregamento de aço onde as diversas cooperativas que estão espalhadas pelo Brasil irão enviar suas demandas para Coopercon Brasil que se encarrega de fazer a pesquisa de mercado nacional e internacional, verificando as melhores condições para que os parceiros realizem a compra em conjunto. Entendemos que com volume de compra elevado poderemos conseguir as melhores condições do mercado”. 

Bolognese explica de que forma será distribuído o material aos cooperados no Amazonas. “Cada um diz o que precisa, volume e/ou quantidade, recebe informação sobre o valor referente aquela compra e paga sua parte, todos os custos de transporte, seguros e etc já estarão inclusos, irá receber seu produto no canteiro de obras ou depósito”. 

De acordo com Marco, a chegada do primeiro carregamento de aço pela cooperativa ainda está em planejamento e o setor está agilizando com todas as providências para tentar soltar a primeira compra em setembro.  A Cooperativa no Amazonas, se junta às outras espalhadas pelo país. Cerca de 6 empresas no Amazonas já estão cadastradas na cooperativa. 

Seguindo a mesma linha

Na semana passada, o Brasil recebeu 20 mil toneladas de aço importado por cooperativas de construtoras.  O carregamento de aço importado é uma iniciativa de incorporadoras brasileiras. Com os altos preços do insumo no mercado nacional, a ação teve o intuito de garantir o abastecimento do material com um custo mais competitivo para as empresas, que ficou cerca de 5% abaixo do mercado brasileiro.

Uma parceria com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), no final de 2020, a CooperconSC (Cooperativa da Construção Civil do Estado de Santa Catarina captou empresas interessadas em adquirir o aço importado e, no final de fevereiro, chegaram ao montante de 20 mil toneladas. Foram 137 empresas de oito Estados brasileiros que se reuniram para trazer o navio completo com importação de aço da Turquia por meio da entidade.

José Carlos Martins, presidente da CBIC, comentou que esta iniciativa mostrou a capacidade de realizar importação em maiores lotes e com a agilidade que a indústria da construção precisa. De acordo com o presidente, a preocupação central das empresas é a disparada do preço do aço nos últimos tempos. “É preciso provocar um choque de oferta no setor, com estímulos à entrada do insumo importado no mercado brasileiro. Assim, é possível ampliar a oferta e reduzir preços e prazos de entrega”, destacou.

As entidades já fecharam um segundo lote de aço importado, com mais um navio de 20 mil toneladas, que deve chegar em setembro deste ano. E deve abrir a captação de volumes para um terceiro lote com data prevista de entrega do material para novembro.

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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