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Exportações do Amazonas mantêm crescimento no 1º semestre

Com um bom desempenho ao longo do ano, as exportações do Amazonas mantiveram crescimento no semestre.  De janeiro a junho, houve um acréscimo de 23,84% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o CIN-Fieam (Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), o envio de produtos amazonenses a outros países resultou no incremento de US$438.672.521.

O gerente executivo do CIN, Marcelo Lima, afirma que no semestre, os principais países compradores foram a Venezuela, Argentina, Colômbia, Alemanha e Estados Unidos (EUA). Entre os principais itens enviados a outros países estão concentrados para refrigerantes e motocicletas.

De acordo com  gerente, o aumento das exportações é decorrente da diversificação de mercado, resultante geralmente de prospecções feitas pelas fabricantes com o intuito de expandir as comercializações.

Ao avaliar os cinco primeiros meses deste ano, as exportações, no Amazonas, demonstraram crescimento de 23% totalizando US$ 369,89 milhões, considerando o volume comercializado a outros países em igual período de 2020, quando o Estado contabilizou US$285,51 milhões.

A Sedecti-AM  (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação) divulgou, números da Balança Comercial do Amazonas, indicando que na análise dos cinco primeiros meses do ano, o mês de abril apresentou o melhor desempenho com o saldo de US$79,76 milhões.

Segundo os dados da Secretaria, em janeiro, as exportações somaram US$71,98 milhões, com queda no mês posterior (US$68,22 milhões).  Após crescimento consecutivo nos valores arrecadados em março (US$75,59 milhões) e abril (US$79,76 milhões), as comercializações a outros países registraram queda em maio (US$74,34 milhões).

Ao considerar a performance das importações, Marcelo Lima, comenta que estas cresceram 35,77% no semestre, com o saldo de US$6.304.724.871. 

Já os resultados de importação no semestre  foram puxados pela demanda do Polo Industrial de Manaus, especialmente na utilização de insumos para a fabricação de eletroeletrônicos, produtos de informática e de celulares 

Para o segundo semestre, Lima estima que a tendência é de crescimento. “É o período em que as empresas exportam para atender as demandas de compras de fim de ano. E geralmente há uma propensão de alta”. 

Ele complementa que apesar do período de pandemia, as exportações foram expressivas e o crescimento é natural e ocorre pela diversificação dos mercados. A Venezuela é o maior comprador do Amazonas e apesar da crise naquela região, Lima destaca que existe a necessidade de adquirir alimentos e produtos de higiene a partir do Amazonas. 

Segundo a Sedecti, em maio, o Amazonas exportou produtos a 59 países. Neste ano, pelo quinto mês consecutivo, a Venezuela se mantém como o principal destino das exportações.

Do total de US$74,34 milhões das exportações registradas em maio, a Venezuela foi responsável pela participação de 20,33%, o que representa um crescimento de 13,70% em relação a abril de 2021, tendo como principal produto ‘misturas e pastas para preparação de produtos de padaria’, com participação de 36,51% das exportações para esse país.

“Apesar da pandemia, o resultado se manteve dentro das expectativas. Poderia ter sido maior, mas felizmente as exportações não sofreram efeitos drásticos”, considerou Lima. 

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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