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Amazonas aumenta volume de vendas de combustíveis em 33,9%

A venda de combustíveis no Amazonas aumentou 33,9% na comparação dos cinco primeiros meses de 2010 com igual período do ano passado, de 963,67 mil (2009) para 1,29 milhão de metros cúbicos (2010), conforme dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustíveis). O crescimento em maio foi de 29,45%, com 273.847 (2010) contra 211.539 metros cúbicos (2009).
No acumulado até maio, o volume de vendas da gasolina aumentou 16% (38.437 metros cúbicos) e o do álcool encolheu 26,4% (4.778 metros cúbicos). A alta foi impulsionada pela venda de diesel (41,8%), óleo combustível (47%) e gasolina de aviação (49%).

Festival de Parintins

Embora os dados de junho ainda não tenham sido divulgados, proprietários de gerentes de postos de gasolina ouvidos pelo Jornal do Commercio reclamaram que as vendas caíram neste mês, por conta do Festival Folclórico de Parintins.
“O festival de Parintins esvaziou a cidade e, claro, enfraqueceu o comércio de combustíveis. Outra coisa que esta nos dando prejuízos são os jogos do Brasil. O movimento cai em pelo menos 30% nesses dias”, lamentou Adriana Grespan, proprietária do Auto Posto Amazônia, localizado na avenida Tefé, Japiim, zona sul.
O gerente do posto VDL Petrópolis, Antonio Gomes, concorda movimento.“Estamos sentindo bastante. Nosso movimento caiu, em média, 25% por conta do esvaziamento da cidade, devido às pessoas terem viajado para Parintins. Nos dias de jogos do Brasil, o movimento também cai bastante, principalmente na hora da partida”, desabafou.

Diferença de preços

A boa notícia é que a redução no movimento pode ter incrementado a concorrência. A diferença dos preços da gasolina nos postos de Manaus, no entanto, aumentou e já está em R$ 0,30 centavos, segundo o levantamento mais recente da ANP. Nas bombas o combustível é vendido entre R$ 2,45 (valor mínimo) e R$2,75 (máximo).
“A concorrência é responsável pela variação. A diferença está dentro de uma margem de lucro que nos possibilita ter um ganho relativo, pois se minha concorrente baixa o preço, também sou obrigada a reduzir o que cobro para continuar competitiva dentro do mercado”, avaliou Adriana Grespan, salientando que a margem de lucro é pequena, enquanto os encargos e custos sobre o combustível são muitos.
Antonio Gomes destaca que a variação dos preços dos combustíveis aumentou na cidade. “Se formos comparar com meses anteriores, a diferença de um posto para outro era mínima. Hoje, observamos uma diferença de até R$ 0,30, o que caracteriza uma concorrência saudável”, opinou.
Os consumidores amazonenses, por outro lado, dizem não acreditar em uma concorrência honesta. Se você for a qualquer posto da cidade, vai perceber que a variação é muito pequena. O consumidor amazonense não tem muita opção na hora de procurar um preço melhor”, apontou a instrutora de auto escola, Lúcia Macena.
A técnica eletrônica Ivonete Gonçalves disse que não entende os critérios usados pelos donos de postos. “Acredito que exista algo de muito errado nos critérios adotados para a manutenção dos preços dos combustíveis em Manaus. A diferença é irrisória”, finalizou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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