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Aficam e Suframa apelam ao ministro pelo fim da greve

Acompanhado da superintendente da Suframa Flávia Grosso e de representantes de outras entidades de classe, o presidente da Aficam Antônio Carlos Lima se encontrou na quinta-feira com o secretario do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior), Ivan Ramalho, em Brasília.
A finalidade da reunião foi conseguir junto ao ministério uma posição oficial do governo, para o fim da greve dos auditores fiscais da Receita do Brasil.
Antonio Lima solicitou encontro juntamente com a superintendente Flávia Grosso e com os líderes de outras entidades, uma vez que, a situação das empresas do PIM (Pólo Industrial de Manaus) é cada dia mais complicada.
Antes da reunião no Mdic, os líderes de entidades como a Aficam (Associação das Indústrias e Empresas de Serviços do Pólo Industrial de Manaus), Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas) e Câmara Nipo Brasileira, se reuniram com a superintendente Flávia Grosso na representação da Suframa em Brasília, onde apresentaram as reivindicações a ser feita ao governo.

Empresas
paralisadas
Segundo Antônio Lima, a greve é responsável pela paralisação direta de aproximadamente 20 fabricas no PIM, com prejuízo superior a R$ 1,2 bilhão. Iniciada em 18 de março a greve também é responsável pela licença remunerada ou falta de trabalho no pátio das fábricas de 9.000 trabalhadores.
No Amazonas, onde atuam 175 auditores fiscais, apenas 30% do efetivo está cumprindo a jornada de trabalho devida na Receita Federal, na Alfândega do Porto e Aeroporto Internacional, o que impede a liberação das matérias-primas necessária à continuidade das atividades nas fábricas de Manaus.
Segundo Flávia Grosso, a greve dos auditores tem impacto direto no pólo industrial e ameaça a estabilidade da economia local. O segmento eletroeletrônico é o mais prejudicado, pois é o que trabalha com maior número de insumos e componentes importados.

Ministro
sensibilizado
Durante a reunião Ivan Ramalho ouviu atentamente os problemas apresentados e ficou sensibilizado com a gravidade da situação em Manaus. Ele recolheu todo o material, para ser mostrado em outros ministérios e garantiu que ainda esta semana, vai responder aos anseios dos empresários e trabalhadores amazonenses. Para a superintendente e para o presidente da Aficam, uma posição urgente deve ser tomada.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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