Sobre homem. Antigamente, cabia ao homem, precipuamente, a manutenção da família, provê-la de tudo quando viesse a necessitar, para assegurar aos seus dependentes o máximo de conforto e bem-estar, compatíveis com as suas condições econômicas. Mais ainda. Ao homem cabia defender, proteger e procurar alimentos, para a fêmea e seus filhos. Por que essa característica tipicamente masculina não vale para os dias atuais? Mais atenção! Hoje, praticamente, em todo o mundo, o homem e a mulher se encontram equiparados e identificados, sob todos os aspectos, na vida em comum.
Sobre mulher. Antigamente, cabia a mulher, precipuamente, o desempenho dos serviços domésticos, cuidar e educar os filhos, zelar pela casa e criar um ambiente agradável no lar, para que todos os da família nele encontrasse conforto e bem-estar. Mais ainda. A mulher cabia submeter-se ao homem, zelar pelos filhos, amamentá-los e deles não se afastar. Por que essa característica tipicamente feminina não vale para os dias atuais? Mais atenção! Hoje, praticamente, em todo o mundo, o homem e a mulher se encontram equiparados e identificados, sob todos os aspectos, na vida em comum.
Sobre filosofar. Os filósofos, particularmente os estoicos, enfrentam, com ânimo e coragem a velhice e a morte próxima, sem perder a serenidade, com resignação e força, dando com isso demonstração de sua superioridade espiritual. Os fracos e pusilânimes, ao envelhecer e ao sentir que não tem muito tempo de vida, ficam alarmados e apavorados, incapazes de reagir e aceitar com resignação o destino comum a todos. Como diz aquele ditado popular: “A única coisa certa nessa viva é a morte”. Então, encaremo-la com altivez!
Sobre ciência. A medicina, nesses últimos tempos, progrediu assombrosamente, o que explica o aumento da média dos anos da vida humana em toda a parte. Para tanto, muito contribuiu a descoberta de vacinas e soros, dos antibióticos, dos psicotrópicos, dos corticoides, etc. Por que tem muita gente, no Brasil e no Mundo, que nega o avanço da medicina?
Sobre riqueza. Quase todo homem revela, durante a vida, grande preocupação em economizar e aumentar os seus bens materiais, mas não demonstra igual cuidado em relação ao capital saúde, que é, entretanto, muito mais precioso que o acúmulo de riquezas.
Sobre viver. Segundo os antigos há cinco coisas belas na vida, que o homem deveria apreciar devidamente: uma bela amizade, um belo pôr do sol, um belo inverno, uma bela velhice e uma bela morte. Saber viver é a ciência da adaptação ao meio, de acordo com a idade, as condições psicofísicas, a situação familiar, econômica e profissional.
Sobre escrever. A pena está para o pensamento como a bengala está para o andar. Da mesma maneira que se caminha com mais leveza sem bengala, o pensamento mais pleno se dá sem a pena. Apenas quando uma pessoa começa a ficar velha ela gosta de usar a bengala e a pena, diz Schopenhauer.
Sobre beleza. A natureza nos proporciona beleza em todas as estações do ano – as flores perfumadas da primavera; as folhas douradas do outono, o maravilhoso sol do verão e as nevadas do inverno. A vida humana é, com frequência, comparada as estações do ano. Cada um dos ciclos da vida tem os seus encantos, a sua grandeza, os seus anseios, os seus perigos, as sua vicissitudes e o seu desfecho final.