26 de julho de 2024
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O pior ainda virá

     Atos vergonhosos são os que ferem a dignidade e o caráter. Semanalmente, acompanhamos vários atos vergonhosos; sendo um dos últimos aquele alusivo às esposas dos Ministros serem nomeadas para cargos públicos, em seus estados com salários de até R$ 39 mil reais. A falta de qualificação se fez presente, uma vez que para o Tribunal de Contas de Municípios da Bahia uma delas é enfermeira. Felizmente, a capacidade cognitiva do povo brasileiro vem evoluindo, sendo hoje mais sensível a este caos político do quanto pior, melhor. As mídias sociais trouxeram a verdade dos fatos e expõem as vísceras de um governo medíocre, incapaz e que se sustenta  com o “toma lá, dá cá”.

   A informação foi conduzida a todos os interiores, ofuscando o monopólio da imprensa escrita e das emissoras de TV, todas acostumadas a mamarem nas tetas do Governo Federal, pois prestam um desserviço ao povo trabalhador ao omitirem a divulgação de fatos relevantes como o crescimento do desemprego, o fechamento de lojas e indústrias; optando por divulgarem os atos do “ditador togado” que manda no país.

   Destarte, não temos democracia e nossa Carta Magna, ela foi enterrada pelo “Ministro” que sempre age “manu militare”. Punir sem processo tornou-se rotina; aplicando penas “preventivas” sem prova da suposta violação. O denominado “pai dos pobres” voltou da Inglaterra e deixou uma conta de R$ 1, 600 milhões para o povo pagar. E o aumento do litro do combustível passará para   R$ 8 reais. Sabem quando o povo irá comer picanha: nunca. Por  essas e outras, a rejeição ao “presidente dos pobres” passou para 90%; enquanto no mercado esse índice é de  95%.

   Diante de tamanho desastre, com a inadimplência batendo recorde ao atingir 43% do povo, travando o crescimento, a equipe econômica se faz de desentendida. E, para completar o péssimo cenário, os motoristas de aplicativos e entregadores prometem parar, em face do custo do combustível e do alto percentual descontado pelas plataformas — in Terra Brasil Notícias. Mas o auxílio reclusão teve aumento de 5,93% — o preso ganha mais que o trabalhador. Vivemos em um governo que não nos representa e que deseja  impor uma censura em todos os aspectos. O país será inabitável com o confisco de bens e o povo refém de Ministro que manda mais que o Congresso e o presidente.

Manaus,  16 de maio de 2023

JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE

Ex- Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM 

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