26 de julho de 2024
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Exemplos de sábios experientes

A baixa qualidade de nossos quadros políticos neste momento, em que os bons são ilhas a serem preservadas e prestigiadas, nos faz reportar a sobrevivência de brasileiros com passado de relevantes serviços prestados ao país.

São homens que prestaram e, de certa maneira, ainda prestam serviços à nossa democracia de forma impecável, podendo servir de grandes conselheiros pela experiência positiva e o reconhecimento que lograram como homens públicos e figuras humanas de qualidades como a lealdade, a fidelidade, a amizade, o companheirismo e o patriotismo ilibado.

Que felicidade vermos na televisão a palavra lúcida e sólida de um Ives Gandra Martins, de encontrarmos trabalhando na Confederação Nacional do Comércio, na assessoria direta do presidente José Roberto Tadros, um Bernardo Cabral, deputado, senador, ministro da Justiça, dirigente do Instituto dos Advogados, homem de bem. E mais Marcílio Marques Moreira, diplomata, intelectual, que foi importante ministro da Fazenda e embaixador nos EUA.

Mais jovem, mas não menos relevante, advoga em Brasília Hugo Napoleão, que foi deputado, governou o Piauí, teve dois mandatos de senador e foi três vezes ministro de Estado. Exemplo em sua geração de categoria no exercício correto da função pública.

E, claro, o nome maior de nossa vida pública: o presidente José Sarney, que nas últimas décadas tem sido considerado a “reserva moral e sábia do Brasil”, pela longeva carreira marcada pela correção pessoal em todos os sentidos. Em nome da paz interna, foi tolerante com políticos da pior espécie na ingratidão e na indiferença ao interesse popular. Conta na intimidade que um dos grandes da política, policagem, o procurava com frequência no Planalto para levar pedidos de políticos, mas nunca um pleito de alguma coisa para os municípios em que era votado por mais de dez mandatos. Não guardou mágoas e, assim, entrou no coração dos brasileiros pela mesma porta da generosidade de sentimentos de JK. Dele nunca se ouviu queixas e foi cercado de amigos do bem como ele, como Odilo Costa, Carlos Castelo Branco, José Aparecido de Oliveira, Marcos Vilaça. Teve no governo homens exemplares na missão de dar paz e progresso, como o reformador José Hugo Castelo Branco, Chefe da Casa Civil e ministro da Indústria e Comércio, Marco Maciel, Ronaldo Costa Couto e Aureliano Chaves, entre outros.

Uma pena que o atual e o anterior presidente nunca tenham aproveitado esta reserva que, se ouvidos, fariam bem ao governo e ao país. Quem sabe sejam lembrados em caso de tempestades! Certamente serão úteis.

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