8 de outubro de 2024

+ de 17 militares bolsonaristas enrolados

Na eleição, pense antes de votar em candidatos do Mito, conheça mais militares bolsonaristas enrolados na justiça.

O Bolsonarismo faz inveja ao modus operandi do Lulismo, e não precisa ser PhD para perceber que Mito e Lula são dois extremos que representam o que há de pior na politicalha brasileira. Assista a partir dos 16min53 a entrevista <https://bit.ly/30c9FJS> de Bebiano para a Jovem Pan (20/12/19), na qual abordou similaridades entre eles, aliás, veja tudo, bem como a última feita ao programa Roda Viva <https://bit.ly/2S74VAw>, dias antes de morrer, após desagradar ao clã, outra coincidência que se soma com a morte de Adriano Magalhães, pois ambos tinham muito o que revelar sobre os valentões.

Além de Bebiano e Adriano, há outros fantasmas, mas vivos, e aqui há pelo menos 17 militares que estão tão encrencados com a justiça, quanto o clã do presidente. As principais fontes são oficiais, site da ALERJ, bem como investigações avançadas com base no: 1o) Relatório de Inteligência Financeira do COAF (RIF 27.746); 2o) Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECO) e da 24a Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1a Central de Inquéritos (MPRJ-PIC/MPRJ 2018/.00452470); 3o) GAECO/MPRJ em parceria com Corregedoria Interna da Polícia Civil do RJ (Operação Quarto Elemento – MPRJ 2018.01290228):

1o) Policial Civil-RJ Flávio Pacca Castelo Branco

Denunciado por crime de extorsão com intuito de obter, para si e para outrem, indevida vantagem econômica (R$ 10 mil). Pacca ajudou a eleger Witzel e clã do Mito, a ponto de escrever nas redes sociais que era consultor de segurança do então Gov. Wilson Witzel, e defender Flávio (esquema das rachadinhas). Seria coincidência haver proximidade com o número 1, pela homenagem que recebeu, em 2005, na ALERJ, pelo então deputado <Moção 8572/2005 – https://bit.ly/3jkxRB2>?;

2 e 3o) PMs e irmãos gêmeos Alan e Alex Rodrigues

No início de set/18 eles foram presos na Operação Quarto Elemento, que investiga suposta quadrilha de policiais especializada em extorsões. Na época, eles estavam ajudando na campanha (segurança) de Flávio, para o Senado. A proximidade dos gêmeos com o clã pode ser vista em foto divulgada em out/15, onde aparecem abraçados em festa de aniversário com o Mito e Flávio “essa família é mil!!!”, cujo elo é a irmã Valdenice de O. Meliga, assessora de Flávio e então tesoureira do PSL-RJ, e que está muito enrolada em esquemas de laranjal no PSL e de rachadinhas na ALERJ, a ponto dela aparecer nas investigações do MP-RJ, mais uma coincidência?

4o, 5o e 6o) Policiais Leonardo, Carlos e Bruno

Ainda na Operação Quarto Elemento, outros três policiais são apontados por extorquir: Leonardo F. de Andrade, Carlos M. de Lima e Bruno D. Pinho. E mais três coincidências, todos foram homenageados por Flávio  <Moção 4003/2007; Moção 972/2017; Moção 1266/2018>;

7o a 13o) a Guarnição do Mal: Capitão Flávio L. de Souza, os sargentos Adenor M. Furtado, Marcelo da S. Conceição e Ítalo P. Campos; os soldados Alexander D. da Silva, Luiz C. F. Martins e Flávio R. Neves.

Este grupo foi acusado por comunidades da Zona Norte do RJ, de sequestrar e extorquir, conhecido como “Guarnição do mal”, apontado em 2003 pela Corregedoria Geral da PM-RJ como os responsáveis pela tortura de 3 jovens na favela de Parada de Lucas-RJ, e pela execução de Leandro dos S. Silva, 24 anos, morto no dia 27/11/03, um dia após ele e uma líder comunitária <https://glo.bo/2G2RNdm> prestaram queixa contra os abusos da guarnição. Na época, eles e Adriano Magalhães (Chefe das milícias, envolvido em esquema de Flávio, junto com ex-esposa e mãe) foram presos em fragrante, e pasmem, mais coincidências, semanas antes, foram homenageados tanto por Flávio na ALERJ (https://bit.ly/3419Bxy → Moções 2643, 2644, 2645, 2646, 2647, 2649,2650/2003), quanto por Carlos Bolsonaro <https://glo.bo/3i9OWMI> na CMRJ. Até o Queiroz, hoje apontado pelo MPRJ como operador da quadrilha de Flávio e ligado às milícias, também foi homenageado <Moção 2642/2003>.

Poderia parar aqui, mas há também muitas coincidências envolvendo militares assessores, fortemente suspeitos de fazer repasses, serem laranjas e/ou fantasmas nos gabinetes do clã do mito.

14o) Cel da Reserva do Exército Guilherme e familiares

Além de tio da Ana Cristina, 2a esposa do Mito, é amigo do capitão desde a Academia Militar das Agulhas Negras. O Coronel é investigado junto com familiares  (esposa, filho e duas noras) por suspeitas de serem fantasmas do clã e de fazerem repasses aos chefes;

15o) Tenente-Cel da PM-RJ Wellington Sérvulo

Nome dele foi destaque na página 26 do pedido de cautelar feito pelo MP-RJ, com fortíssimas suspeitas de ser fantasma no gabinete de Flávio, um viajante que ficou 236 no exterior, enquanto recebia salário de assessor, sem cumprir a jornada semanal ou as atividades de assessor elencadas no artigo 8o do Ato 72 da Câmara dos Deputados da ALERJ.

16o) Subtenente da PM-RJ Agostinho Moraes da Silva

Esse bolsonarista foi o único da turma de valentões do clã a ter coragem de comparecer ao MP-RJ no início das investigações. Fugiram Flávio, seus parentes, parentes dos milicianos, e Queiroz, escondido pelo clã na casa do advogado Wassef. Olhem a mamata do Agostinho, recebia perto de R$ 6000 como assessor do número 1, e também perto de R$ 8500 (líquido) como subtenente da PM-RJ, imaginem os demais militares.

O relato de Agostinho deixou claro como o esquema de Rachadinhas lesa o RJ duplamente, pois além de desviar mensalmente 2/3 de sua gratificação na ALERJ, repassando para o operador Queiroz, o assessor não atuava na ALERJ nem na PMRJ.

17o) Sargento da PM-RJ Marcos de Freitas Domingos

Além de suspeito de ser fantasma, tem nas costas acusações que vão desde lesão corporal, desvio de energia elétrica e delito ambiental.

18o em diante) Sargento da reserva do Exército Edir Barbosa Goes e familiares (esposa, irmã e dois filhos), PMRJ Diego Sodré de Castro Ambrósio, Ex-soldado da brigada de Infantaria Paraquedista Jaci dos Santos <https://bit.ly/36dXDnc>, etc.

Família Goes está em outra investigação que mira fantasmas no Gabinete de Carlos. Sargento Edir ajuda o clã desde 2001, no MPRJ, disse que era funcionário responsável por entregar panfletos, mas não conseguiu explicar a sua rotina, nem mostrou qualquer exemplar do material que dizia entregar. Olhem a mamata, só como assessor de Carlos, o sargento recebia perto de R$ 17 mil mensais, e pelo tempo que trabalhou com o clã, só ele já custou R$ 1,5 milhão aos cofres da CMRJ. Para lascar, sua irmã, idosa Nadir Goes (70), e filho Rafael negaram em primeiro momento terem trabalhado no gabinete de Carlos <https://bit.ly/2S3MdKf; https://glo.bo/30cTpbg>.

A lista de militares suspeitos com o clã é enorme. Aqui <https://bit.ly/2ECfFUv>, há uma parte deles, em um mapa interativo que faz inveja ao Power Point de Lula, o qual mostra a rede de assessores do clã, os principais núcleos familiares, sendo possível filtrar onde trabalharam, quem teve sigilo quebrado, quem tem indício de irregularidade, o tempo que trabalhou, o salário que recebia, etc.

Finalmente, para ajudar a cumprir o que foi enfatizado em 2018 (E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará – João 8:32) no Programa Deus acima de tudo, o próximo artigo trará a terceira lista de enrolados, com pastores, juiz e advogados bolsonaristas, todos alvos da Justiça.

Jonas Gomes

Prof. Dr. Jonas Gomes da Silva - Professor Associado do Dep. de Engenharia de Produção com Pós Doutorado iniciado no ano de 2020 em Inovação pela Escola de Negócios da Universidade de Manchester. E-mail: [email protected].

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