We’re the world … we’re the children … Não a Guerra!!! O Sistema Econômico Ocidental foi impactado negativamente com essa ‘inusitada’ guerra. O que o mundo ocidental assiste é o início do processo de desglobalização e a nova arquitetura geopolítica com dois lados distintos, o Ocidente com os Estados Unidos, União Europeia e a OTAN (organização do Tratado do Atlântico Norte) e de outro lado, o mundo Sino-Russo (China-Rússia) e alguns outros aliados. Trataremos desse Tema em outra oportunidade!
Com todos os acontecimentos adversos na atualidade, ainda se espera a era da Biotecnologia, tida antes, como possível progresso tecnológico mundial do século 21. O que para muitos, nesse contexto, como para os economistas pesquisadores do CEA (Centro de Economia da Amazônia), a Amazônia é a maior região estratégica do mundo, por aqui se tem minérios, água, e a maior BIODIVERSIDADE do mundo, haja vista, a cobiça internacional que a querem como o dito “patrimônio da humanidade”, repleto de recursos naturais estratégicos para o futuro. Atualmente, com essa guerra absurda na UCRÂNIA, há fortes tendências para uma nova configuração geopolítica estratégica mundial, então, países que possuírem recursos naturais abundantes, e aqui se inclui a Biodiversidade, como recursos vitais à vida humana, serão altamente cobiçados, disputados, mundialmente, como hoje é o petróleo. Assim, a Amazônia terá sua visibilidade aumentada por seus recursos estratégicos. Visto nesse prisma, o pessoal do CEA, ressalta que o Amazonas deverá adotar novas posturas na sua gestão pública, quanto ao aproveitamento dos recursos naturais de sua rica e imensa Biodiversidade, eles entendem que seja em tempo tardio de se arquitetar políticas públicas específicas de DER (Desenvolvimento Econômico Regional) para o Estado, nesse cenário mundial e como se tem aqui instalado o CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia) o aproveitamento deverá ser satisfatório. Os conhecimentos científicos e tecnológicos estão disponíveis para a área da Biotecnologia (cientistas com conhecimentos tecno-científicos), e que se tem o entendimento e interesses da importância econômica desse potencial segmento aqui na Amazônia. Se sabe também, que a exploração (de pequena parcela) dos recursos naturais no Amazonas não é recente, pois sua história econômica está repleta de ocorrências, vejam os ciclos da borracha, o coletivismo da castanha, do pau-rosa, da balata, da sorva, e de alguns extratos e óleos (copaíba, andiroba), banha de cobra e as ervas medicinais que a cultura tradicional secular ainda as usam, etc. Tudo isso utilizado na racionalidade econômica científica poderá ser revertido em significativos resultados financeiros, em renda e empregos, transformando toda uma base econômica tradicional, via BioEconomia, em bioprodutos para o mercado mundial. Sem embargo de outras abordagens, os próprios economistas pesquisadores do CEA, costumam ressaltar, o Amazonas possui uma gama imensa de outras vertentes biotecnológicas, como os segmentos das frutas (o açaí, o camu camu, o óleo de buriti, a ‘manteiga’ da amêndoa do cupuaçu, as folhas da graviola, dentre outros); o segmento do pescado, dos répteis, dos minerais, dentre tantos. O que para os profissionais do CEA, pontuam para o cenário futuro, que o Amazonas aplique nas estratégias para o DER (Desenvolvimento Econômico Regional), mecanismos de smart specialization (especialização inteligente) na vertente da Biotecnologia, uma vez que se denota, que as políticas de desenvolvimento ainda não privilegiam as potencialidades da Biodiversidade (mais coerentes e aderentes ao desenvolvimento econômico regional endógeno), para a dinâmica econômica de negócios, com atração de investidores externos, etc. O pessoal do CEA, destaca que o Amazonas tem as vantagens comparativas totais, que no entendimento deles, o que falta é uma gestão pública proativa, não de política partidária, mas de comprometimento com o futuro das gerações de amazonenses que viverão aqui, que consiga transformar toda essa riqueza potencial, em vantagens competitivas economicamente, na criação de cadeias de valor (via bioprodutos (vacinas, medicamentos), fitoterápicos, fitocosméticos, em mercados) para melhoria da qualidade de vida da sociedade amazonense. (continua)