27 de julho de 2024
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Amazonas – Possibilidades & Oportunidades

Afinal o quê vem a ser o Desenvolvimento Econômico Regional (DER)? e, para a sociedade que não é economista e não entende o que seja, mas espera que o Governo propicie a criação de empregos e que o cidadão possa auferir algum tipo de rendimento que possibilite seu autossustento e de sua família, com melhorias em seu bem-estar de vida, assim, pode-se esclarecer alguns fatores e variáveis que envolvem esse complexo instrumento de Política Econômica (PE). O Governo para a sociedade representa aquele ente político que escolheu por seu voto nas urnas dentro do processo eleitoral democrático, mas para os economistas, Governo é um agente econômico dentro do Sistema Econômico e, como pontuam os economistas pesquisadores do Clube de Economia da Amazônia (CEA),  possui alguns papéis e funções a desempenhar no Sistema, como estabelecido em sua atribuição de atenuar ou minimizar as desigualdades regionais e sociais. O pessoal do CEA aponta que o estudo da Economia Regional dispõe sobre a dinâmica das economias regionais locais, as quais o agente Governo pretende estimular e induzir projetos e ações de DER.

O agente econômico Governo é o principal indutor do Desenvolvimento Regional, seguido por investidores privados que se utilizam das Possibilidades & Oportunidades que aquela Economia Regional apresenta. Nessa atualidade, nem o Governo federal, nem o Governo Estadual possuem programas e projetos de Desenvolvimento Regional para o Estado do Amazonas, factíveis economicamente  para se por em marcha. Portanto, o agente Governo, além de demonstrar vontade de realizar, deve se determinar a fomentar o Desenvolvimento Regional Local, com Políticas Públicas específicas e com Planejamento Econômico Estratégico (PEE) que objetivem à redução dos desequilíbrios de renda pessoal regional, estadual e promova melhorias de bem estar na vida da sociedade. Para os profissionais interessados nas questões do Desenvolvimento Econômico, está em plena marcha o Programa Brasileiro de Desenvolvimento – PRÓ-BRASIL, com dois grandes eixos: EIXO ORDEM E EIXO PROGRESSO, o programa se divide em cinco temas: Infraestrutura (transporte e logística; energia e mineração; telecomunicações e desenvolvimento regional e de cidades; Desenvolvimento Produtivo (indústria; agronegócio; serviços e turismo); Capital Humano (cidadania; capacitação; saúde e defesa, inteligência, segurança pública e controle da corrupção); Inovação e Tecnologia (cadeias digitais; indústria criativa e ciência) e Viabilizadoras (finanças e tributação; legislação e controle; meio ambiente; institucional e internacional e valores e tradições).

O Pró-Brasil é um conjunto de medidas governamentais relacionadas à aplicação de investimentos para garantir o desenvolvimento socioeconômico brasileiro após pandemia da COVID-19. Além desse programa, o Governo Federal lançou os seguintes programas PLANO SAFRA – financiamento do agronegócio 20/21 (R$251,2 Bilhões) tendo como meta atingir a produção de grãos em 300 milhões de ton/22, PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (fomentar a Agricultura familiar), dentre outros. Por isso, se espera que o agente Governo, realize seu papel e suas funções, não sendo assim, por incapacidade ou incompetência de quem o assume, a região continuará em atraso e em estagnação econômica. Quando se trata do Desenvolvimento Regional espera-se que o agente Governo estadual, como gestor público mor, repense sua atuação, não apenas sobre as questões sociais, também sobre o meio ambiente, pois, como no Amazonas que possui toda essa exuberância ambiental, é imprescindível para a manutenção de uma sociedade mais consciente e integrada ao meio ambiente.  

O que a sociedade tem vivenciado no Amazonas são Governos que passaram nesses últimos 54 anos de Zona Franca de Manaus (ZFM)/Polo Industrial de Manaus (PIM), preferindo permanecerem acomodados com os resultados positivos desse modelo ZFM/PIM, e nada fizeram, mesmo que os processos de DER sejam complexos e árduos, e se fossem fácies outros já teriam realizados, mas preferiram as ações politiqueiras em detrimento de construírem plataformas estruturantes para Desenvolvimento Regional. Vejam o que está acontecendo na região do Baixo Amazonas – Município de Santarém-Pa, com a construção de um COMPLEXO RODO PORTUÁRIO, englobando duas grandes rodovias (Brs) e um grande Anel Viário, tudo isso dentro do EIXO ORDEM DO PRÓ-BRASIL. Por outro lado, no AMAZONAS, como destacam os pesquisadores do CEA, que possui uma diversidade ímpar, com todos Recursos Naturais, como potenciais econômicos, a serem utilizados em atividades produtivas, como na bioeconomia, na indústria alimentícia, na farmacopeia, na produção de insumos e fertilizantes, na bioquímica, na indústria metalúrgica, dentre outras, e ainda não se vê nada acontecer.

Na capital estado Manaus, se tem o CENTRO DE BIOTECNOLOGIA DO AMAZONAS – CBA, o qual desde sua implantação, continua com suas atividades paralisadas, sem identidade estabelecida. Também, implantado na cidade, o POLO INDUSTRIAL DE MANAUS com todas vertentes da INDÚSTRIA, porém o Estado com seu agente Governo não possui ”a north, a path to the future”, com ausência de uma forte e definida Política Pública de Atração de Investimentos que promova todas suas Possibilidades & Oportunidades para suas dotações locacionais regional. Ressalte-se que as potencialidades econômicas e suas atividades econômicas regionais em ação local regional estão distribuídas de forma heterogênea nos espaços geográficos de sua imensa região territorial. Na visão econômica, não basta ser possuidor desse imenso manancial de potenciais de Recursos Naturais, de diversas possibilidades para investimentos produtivos diretos em áreas diversificadas, como no Polo Industrial de Manaus (PIM) se o agente Governo estadual não possui o Planejamento Econômico Estratégico (PEE) que busque as metas do Desenvolvimento Econômico Regional. E, o pessoal do CEA acredita que o DER deve ser sustentado em três premissas: o desenvolvimento sustentável, o desenvolvimento social e o crescimento econômico de forma sustentável.

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