Embora um sujeito de nome Luciano Huck tenha dito que Manaus deveria se limitar a fazer “perfume, tecidos etc ” revelando sua ignorância com relação à importância do Polo Industrial de Manaus, terceiro do Brasil; cabe-nos perdoá-lo até porque sempre se dedicara a atividades onde pouco se ensina e nada se aprende.
O Amazonas integra aqueles seis Estados que enviam R$ 9 bi para os cofres da Nação, mensalmente, e só recebe R$ 3 bi de volta. O setor imobiliário acaba de crescer 25%, com faturamento de R$ 426 milhões no primeiro semestre e expectativa de R$ 1 bi até dezembro; não se considerando os demais setores produtivos como o polo relojoeiro; o eletroeletrônico; linha branca e o de duas rodas, o qual em junho cresceu 16%. A ignorância deveria levar ao silêncio; até porque desconhecer não é pecado. Para quem não sabe onde fica Manaus e desconhece a legislação vigente, sendo desprovido de conhecimento técnico, nada de proveitoso se pode esperar, dada a mediocridade do “apresentador”, acostumado a angariar popularidade com seu ”programa” onde inexiste o aspecto cultural.
Por outro lado, os “experts” em economia durante o Forum Econômico Mundial abordaram que a globalização terá tarefa árdua ao discutir as políticas de cada Nação no âmbito das relações industriais, comerciais e trabalhistas. A chamada integração da economia tivera outro rumo, onde surgiram os países menos favorecidos, decorrentes de regimes de autoridade. Os mais avançados frutos da adoção das novas tecnologias passarão a enfrentar outro tipo de globalização; pois terão de depender da capacidade do poder público em colaborar com a iniciativa privada, notadamente para gerar os chamados bons empregos. Sempre haverá a necessidade de se avançar na preparação da força de trabalho apta para as novas tecnologias e as demandas que o mercado exigirá.
No que tange ao Brasil, nosso padrão de vida piorara cerca de 64% em razão da pandemia. Atravessamos uma de nossas maiores crises sociais do século. A equipe econômica juntamente com o Congresso luta para recuperar as condições de vida dos menos favorecidos. Hoje são 64 milhões a receber o auxílio emergencial e estes ainda continuarão a depender deste para que não se afundem na linha da pobreza, até porque a dimensão do desemprego cresce; esperando-se que o novo programa atenue a desigualdade. Mas os empresários da área industrial encontram-se menos pessimistas, tendo o ICI seu maior aumento mensal, onde de junho para julho a alta fora de 12,2 pontos.
Infelizmente, a pandemia deixa sua marca de tristes lembranças onde não foram só as mortes, nem o número de infectados, mas o custo social da crise, em face da desigualdade e agora do desemprego. Reparar os danos sociais e desenvolver uma política de retomada de crescimento é ônus de todos na busca de um padrão de vida digno que só será alcançado eliminando-se a pobreza extrema, fruto dos currais eleitorais e agora acrescido do agravamento decorrente da pandemia.
Mas venceremos mais esta batalha com a nossa eterna luta em prol dos menos favorecidos; luta que é de todos que integram o dever de se dedicar à busca da igualdade de direitos; oferecendo aos menos favorecidos melhores condições de vida. Só assim estes conhecerão o verdadeiro significado do que é cidadania. Com certeza amanhã será outro dia.