Brinquedos, vestuário, calçados e eletroeletrônicos. Estas foram as preferências dos consumidores da capital amazonense segundo a pesquisa de intenção de compras, realizada pela Fecomercio/ AM, referente ao mês de dezembro. De acordo com o assessor econômico da federação, José Fernando Pereira da Silva, o valor do gasto médio é de R$ 305.
Quatrocentos consumidores foram ouvidos em novembro e questionados sobre o planejamento econômico para os gastos com as festas do fim do ano. O especialista afirma que, baseado nos resultados, o comércio pode se sentir mais confiante e contar com bons números no encerramento de 2012.
Em números, os setores que devem ser mais favorecidos são: vestuário (48,5%), calçados (44,0%), materiais de construção (9,0%), celular (4,0%), veículos (4,0%) e utilidades domésticas com 3,5%. E quando questionados sobre a intenção de comprar presentes específicos para o Natal, 284 entrevistados -o equivalente a 71%- apresentaram resposta afirmativa. Destes, a maioria pretende comprar brinquedos (20,4%), vestuário (13,4%), computadores/ notebooks (4,6%), calçados (3,5%), celulares (3,5%) e TVs com 2,5%.
Quanto ao local onde os consumidores costumam fazer compras, a preferência de 66,8% dos entrevistados continua sendo o centro da cidade, seguido dos shoppings (16,8%) e comércio do bairro onde moram, com 16,4%. “Nem mesmo as promoções ou obras de expansão nos shoppings atraem mais o consumidor do que o centro ou o bairro. Principalmente, por causa dos preços e da variedade”, explica Pereira da Silva.
Sobre os gastos com o presente natalino, a maioria (43,7%) declarou que pretende gastar entre R$ 101,00 e R$ 300,00, com valor mediano de R$ 305,00.
Perspectivas para 2013
A pesquisa mostra ainda que 46,5% dos consumidores relataram que a situação financeira familiar não mudou, quando comparado ao mês anterior. Por outro lado, 53,3% dos entrevistados avaliam que a situação financeira familiar está melhor.
Para os próximos seis meses, 70,8% acreditam que a economia do Amazonas estará um pouco ou muito melhor, 28,2% relataram que permanecerá inalterada e apenas 1,0% acredita que estará um pouco pior do que a situação atual.
Em relação aos assaltos praticados na cidade, foi observado que 4,8% dos entrevistados relataram ter sofrido pelo menos um assalto durante o mês de outubro, sendo que destes, nenhum relatou o ocorrido às autoridades competentes, demonstrando que muitos dos assaltos não são registrados, causando subnotificação de registros.