Pesquisar
Close this search box.

Vendas dos varejistas aumentam 7,9% em setembro

Setembro fechou com aumento de 7,9% nas vendas, em comparação ao mesmo período de 2009, segundo a pesquisa realizada pelo IAV (Índice Antecedente de Vendas) do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) com os 35 maiores varejistas do país, associados à entidade. A taxa supera ligeiramente a última previsão, na qual foi projetado um crescimento de 7,4%.
O IAV-IDV aponta para um último trimestre otimista. Em outubro, a expectativa é que se atinja alta de 7,7% em relação a igual mês do ano anterior. Em novembro, o número sobe para 7,9%, e volta aos 7,7% para o último mês de 2010. Segundo o índice, a média de vendas neste ano será de 7,1%, a maior da série histórica, pois as taxas registradas em 2008 e 2009 foram 3,9% e 3,6% respectivamente.
Bens duráveis, como material de construção, móveis, eletrodomésticos e informática, despontam com as maiores taxas de crescimento, sempre superiores a 10%. Bens semi-duráveis, como vestuário e livraria, apresentam vendas dentro da média, enquanto os setores de bens não-duráveis (alimentação fora do lar, super e hipermercados e farmácias) apresentam as menores taxas, inferiores à média do varejo.
Para o instituto, os números são resultado da conjuntura econômica atual, que encontra-se favorável e sem perspectiva de súbitas alterações no curto prazo. Em agosto, a taxa de juros ao consumidor final foi de 39,9%, a menor média mensal registrada pelo Banco Central, e a taxa de desemprego medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi de 6,7%. A confiança do consumidor também apresentou índice recorde, a maior já verificada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) desde setembro de 2005.

Mudança no padrão

As condições dos determinantes de consumo, segundo o IDV, explicam a alta generalizada nos segmentos do varejo. O destaque dos setores de bens duráveis, prossegue a entidade, demonstra alteração no padrão de crescimento de 2009, quando setores de bens não-duráveis comandaram a expansão das vendas, impulsionadas pela expansão do mercado de trabalho, mesmo com a desconfiança do consumidor e dos juros em alta. “Com a melhora das condições de crédito e o consumidor mais confiante, o setor de bens duráveis (mais dependentes de financiamento) acabou beneficiando-se, na comparação com um ano fraco de vendas”, concluiu.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar