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Trabalhador se mostra satisfeito com benefício

A maioria dos colaboradores de empresas reconhece a importância do benefício de assistência médica oferecido pelo empregador e considera-se satisfeito com o mesmo, apesar de muitos ainda desconhecerem a Lei de Saúde e as informações necessárias para utilizar corretamente seu plano. Mas os participantes são praticamente unânimes em um ponto: a preocupação com essa assistência na aposentadoria. Essas são as conclusões da Watson Wyatt ao finalizar a Pesquisa de Satisfação com Planos de Saúde -A Voz do Consumidor.
O trabalho envolveu 2.733 empregados de diversos cargos, de estagiários a gerentes e diretores, de um total de 58 empresas multinacionais e nacionais, dos estados de São Paulo (59%), Rio de Janeiro e Minas Gerais (ambos 17%) e outros (7%). A maioria dos participantes é da faixa etária de 26 a 45 anos, sexo masculino, casado e possui nível superior.
Outro dado é que 94% dos entrevistados utilizaram o plano de saúde nos últimos 12 meses, destes, 64% usaram apenas a rede credenciada da operadora e 26% o sistema de reembolso.
Em 89% dos casos, há contribuição para o custeio do benefício, seja ela fixa mensal (46%), fixa mensal e co-participação nos eventos (27%) ou apenas co-participação nos eventos (26%).
O destaque do estudo ficou por conta da preocupação com os custos dos programas de assistência médica antes e durante a aposentadoria. Quase 50% dos trabalhadores encontram-se, já nos dias de hoje, preocupados ou muito preocupados com tal encargo e 68% acreditam que não terão condições de arcar com o mesmo na aposentadoria, inclusive aqueles que ocupam cargos mais elevados com maior poder financeiro. Tendo em vista que as mensalidades sofrem um aumento médio anual de 4% acima da inflação, para a Watson Wyatt é preciso estimular a constituição de reservas financeiras como forma de minimizar o problema no futuro.

Melhorar a comunicação

Constatou-se, ainda, que o processo de comunicação também exige aperfeiçoamento e continuidade, já que um número considerável de beneficiários ignora as coberturas do seu plano, mas ao mesmo tempo, busca informações na imprensa em geral sobre novos tratamentos médicos.
Nesse sentido, os participantes também entendem e incentivam a importância de programas que visam melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças. Por isso, segundo o estudo, é recomendável que as empresas trabalhem o conceito do “consumirismo”, ou seja, forneçam mais informações sobre o benefício saúde aos empregados de modo que eles passem a ser mais criteriosos e contestadores quando da escolha do mesmo, se preocupem em obter detalhes do tratamento proposto, questionem a necessidade dos exames solicitados, busquem outras opiniões, assim como eles são na hora de adquirir um outro bem qualquer.
Em países como os Estados Unidos, a prática do “consumirismo” vem apresentando resultados favoráveis no controle dos custos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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