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Taxas sobem pelo quinto mês seguido e prazos encurtam

Os juros bancários registraram aumento pelo quinto mês consecutivo, de acordo com pesquisa da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) realizada no mês de setembro.
A taxa de juros média para pessoa física passou de 7,39% ao mês (135,27% ao ano) no mês de agosto para 7,46% ao mês (137,12% ao ano) em setembro.
Esta foi a maior taxa de juros registrada desde novembro de 2006.
A linha mais cara que foi registrada é a do cheque especial, que passou de 146,83% ao ano para 148,48% ao ano.
Os juros para pessoa jurídica apresentaram aumento de 4,27% ao mês (65,16% ao ano) para 4,36% ao mês (66,88% ao ano), a maior taxa de juros média desde o mês de maio de 2006.
Segundo dados da Anefac, os juros estão acompanhando o aumento da taxa básica de juros (Selic) da economia feito pelo Banco Central.
Considerando todas as quedas e elevações da taxa básica desde setembro de 2005, houve uma redução da taxa de juros Selic de seis pontos percentuais. Nesse período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma retração de quatro pontos percentuais.

Redução nos prazos

A pesquisa também verificou uma redução de 12 meses nos prazos de financiamentos. No caso de veículos, por exemplo, os prazos máximos foram reduzidos de 72 meses para 60 meses.
Para bens diversos (linha branca, linha marrom, móveis, computadores), o prazo foi reduzido de 36 meses para 24 meses.
“As instituições financeiras estão mais atentas ao grau de endividamento dos consumidores e ao seu comportamento de renda nas novas contratações de empréstimos. Em muitos casos, além de uma maior seletividade, já se observam igualmente maiores restrições aos financiamentos’’, diz a Anefac.
Um exemplo disso, segundo a entidade, é que as instituições financeiras começaram a exigir entrada de 10% a 20% nos novos financiamentos de veículos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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