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Taxa de inflação sobe 2,1% nos países desenvolvidos em março

A taxa de inflação nas economias desenvolvidas subiu 2,1% nos 12 meses encerrados em março, de acordo com dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) divulgados nesta terça-feira. Até fevereiro, a inflação havia crescido 1,9%.
Entre junho e setembro do ano passado, as economias desenvolvidas registraram a primeira deflação coletiva desde que a OCDE começou a compilar os dados, em 1971, em uma comprovação da gravidade da crise financeira global e da recessão provocada por ela.
A queda dos preços da energia foram os guias para a deflação que atingiu os países desenvolvidos no ano passado e o aumento desses preços tem sido responsável pela volta da inflação.
Nos 12 meses encerrados em março, o aumento dos preços da energia atingiu 11,3%, de 8,4% em fevereiro. No entanto, há poucos sinais de que os preços de outros bens e serviços estão subindo a um ritmo mais rápido do que a recuperação econômica global.
O núcleo da taxa de inflação – que exclui os preços voláteis da energia e dos alimentos – na área da OCDE caiu para 1,4% em março, de 1,5% em fevereiro.
Vários bancos centrais já elevaram suas taxas básicas de juros antecipando o aumento das pressões inflacionárias, incluindo Brasil, Austrália, Índia, Israel, Malásia e Noruega.
Mas os dados da OCDE sugerem que as pressões inflacionárias nas economias desenvolvidas permanecem fracas e os principais bancos centrais provavelmente não vão elevar as taxas de juros tão cedo, embora alguns tenham começado a desativar outras medidas destinadas a dar suporte à liquidez nos mercados financeiros, à disponibilidade de crédito e à demanda. Apenas dois membros da OCDE continuaram tendo deflação em março – Irlanda e Japão.
As informações são da Dow Jones.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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