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Setor de academias conquista classes C e D

O número de academias de todos os portes no Brasil cresceu em torno de 25% no primeiro semestre de 2010, segundo dados da Acad (Associação Brasileira de Academias), incluindo segmentos como dança e luta. De olho nas classes em crescimento, C e D, as academias de Manaus estão atentas ao crescimento desta demanda.
De acordo com conselheiro do Confef (Conselho Federal de Educação Física), Marcelo Miranda, o mercado de academias de ginástica está em expansão no Brasil com a melhoria das condições de renda das pessoas situadas nas classes C e D. “As classes que antes não tinham acesso às academias, com a estabilização da economia, tiveram crescimento real em seus ganhos. Com isso, alcançaram níveis que possibilitaram melhor qualidade de vida”, explicou.
Miranda disse ainda que atualmente, muitas academias de pequeno e médio porte estão bem equipadas. “As academias de bairros têm um custo-benefício razoável e você consegue praticar atividade física, pagando um preço justo por aquilo que usa”, destacou.
Segundo o professor de educação física e proprietário da academia Flex Gym, Aeromar Santos Araújo, a ascensão das duas classes têm contribuído para o aumento do contingente de pessoas nas academias da cidade. “Há alguns anos, as pessoas que faziam parte dessas classes não tinham condições de ingressar em uma academia com mais qualidade. Normalmente procuravam as academias de fundo de quintal, com profissionais sem qualificação. Hoje isso mudou, podemos observar pessoas das duas classes frequentando academias médias e até de maior porte, e isso se dá graças à ascensão obtida nos últimos anos”, justificou o profissional.
O professor aconselha que as pessoas que pretendem ingressar em academias devem se certificar se a mesma é credenciada junto ao Conselho Regional de Educação Física e se possui profissionais capacitados e formados para que possam orientar de forma adequada seus alunos. E principalmente, o professor orienta que é melhor procurar uma academia capacitada e bem estruturada.
Araújo disse ainda que apesar das pessoas procurarem as academias por uma questão de estética, o aumento de doenças cardiovasculares e diabetes são fatores que desencadeiam a prática esportiva.
O militar Julio César de Souza, disse que a necessidade de manter um bom preparo físico, foi o fator primordial para frequentar academia. “Desde cedo pratico atividades físicas, e atualmente estou com 39 anos, daí a importância da manutenção da atividade para poder envelhecer com saúde”, salientou.
Para a vendedora Keitiane da Silva de Lima, o interesse pela malhação partiu do aconselhamento médico. “Devido aos problemas hormonais que possuo, o médico pediu que praticasse musculação, e eu optei por procurar uma academia, onde eu pudesse ter a segurança necessária. Sinto que os benefícios dos exercícios me trouxeram melhoras significativas”, afirma

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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