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Segunda mão de excelência

Grandes marcas de varejo americanas estão apostando no mercado de produtos de segunda mão. A Nike lançou o programa Refurbished ​​e a Lululemon criou a iniciativa de troca Like New. Ambos os programas são baseados na renovação e na revenda de produtos de moda premium em canais próprios das marcas.

O mercado de revenda tem crescido na pandemia de Covid-19. A expectativa é de que a venda de moda usada cresça de 15% a 20% ao ano até 2025 no mundo todo. Se confirmado, será um crescimento 20 vezes mais rápido do que o da venda de roupas novas. As vendas devem atingir US$ 50 bilhões nos próximos dois anos.

Só em 2021, dois grandes ícones da área abriram capital na bolsa. Uma delas foi a Poshmark, uma empresa de revenda que conecta compradores e vendedores; a outra foi a ThredUp, que arrecadou US$ 168 milhões no mês passado como parte de sua oferta pública, com ações subindo 43% em seu primeiro dia de negociação.

Para a consultoria americana McMillanDoolittle, as marcas que estão alinhando seus modelos de negócios em direção a um futuro mais sustentável com o consumidor de revenda em mente não só atrairão um comprador novo e exigente, mas também criarão bons hábitos entre os clientes existentes que estão se tornando mais conscientes.

A empresa elaborou uma lista com os motivos que têm levado ao boom da revenda de produtos. Confira a seguir:

1. Demanda por valor extremo

Os consumidores de hoje estão cada vez mais buscando valor no que gastam. Para o varejo, isso significa não só oferecer preços e promoções baixos do dia a dia, mas também encontrar novas maneiras de servir o consumidor. Marcas premium podem oferecer um valor excepcional por meio da venda de produtos de segunda mão consertados e recondicionados que atendem às necessidades dos consumidores.

2. O consumidor está pronto para abraçar a revenda

Os consumidores de hoje não veem mais os produtos de segunda mão como um tabu constrangedor. Em vez disso, comprar por revenda agora é visto como uma maneira inteligente de economizar dinheiro, adotar um estilo de vida mais sustentável que reduza o desperdício e ter uma experiência de varejo divertida (por exemplo, descobrindo um achado raro, construindo uma comunidade engajada entre os compradores e vendedores, ou simplesmente por status). A doação e troca de itens usados ​​também repercutiu entre os consumidores pandêmicos em casa, com tempo disponível e motivação para arrumar seus armários.

3. Novas tecnologias

Existem hoje mais conveniências e novas tecnologias para atender consumidores e fornecedores, incluindo venda online ponto a ponto, programas de autenticação de terceiros para produtos de luxo e outros itens caros, armazéns inteligentes, novos tipos de pagamento, comércio social e muito mais. Novos participantes (principalmente plataformas de revenda online) estão tornando mais acessível do que nunca a participação na revenda para o comprador e o vendedor.

Foto/Destaque: Divulgação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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