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Santa Catarina idealiza sistema para rastrear mel

Pré-requisito para exportação, o rastreamento da origem de produtos alimentícios tornou-se, nos últimos anos, indispensável para a conquista de novos mercados, principalmente se os compradores são países da União Europeia. Em Santa Catarina, para atender as exigências do mercado internacional, garantir a qualidade do mel produzido no Estado e a segurança alimentar de quem consome o produto, o Sebrae/SC idealizou e está prestes a colocar em prática o primeiro sistema de rastreamento de mel fracionado do Brasil.
A iniciativa assegura credibilidade do mel catarinense, tanto no mercado externo como dentro do país, e agrega ao produto um diferencial competitivo de grande importância, de acordo com o coordenador do projeto, Fábio Búrigo Zanuzzi. Ele explica que, por meio de um código de rastreamento, o consumidor –independente da etapa em que participa na cadeia produtiva– terá acesso, via internet, ao caminho que o mel percorreu até chegar, por exemplo, às prateleiras de um supermercado ou à mesa de sua casa.
Na primeira etapa do projeto-piloto, foram cadastradas quarenta propriedades da região da Grande Florianópolis. Elas pertencem a produtores de seis municípios: Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, São Bonifácio, São José e São Pedro de Alcântara. O Sebrae/SC fornecerá a cada um desses produtores uma certificação individual pela participação no projeto. O sistema de rastreamento, segundo Zanuzzi, serve ainda como garantia da integridade dos processos produtivos, já que incentiva os produtores a se adequarem a padrões de higiene e qualidade.

Como funciona

O controle do produto começa já no processo produtivo, quando os registros de manejo de produção são anotados e arquivados para futuras auditorias ou verificações de controle. Os entrepostos de comercialização, ao receberem a mercadoria acompanhada de um registro de produção, capturam os dados no Sistema de Rastreamento. Depois disso, é gerado um código exclusivo e único que acompanhará o produto nas próximas etapas até o consumidor final.
O código de rastreamento é impresso em uma etiqueta adesiva que será colada na embalagem do produto. Essa etiqueta funciona como um documento de identidade do mel. O número do código seria seu RG. No site www.paripassu.com.br (a Paripassu é a empresa que trabalhou com o Sebrae/SC no desenvolvimento do projeto), o consumidor digita o código de rastreamento e acessa informações sobre a origem do mel que comprou, bem como sobre os locais por onde passou até chegar ao destino final.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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