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Registro em cartório e familiares desmentem PT sobre contador

Registros nos cartórios eleitorais de Mauá e Ribeirão Pires (Grande São Paulo) e relações familiares derrubam a versão do PT de que o contador Antonio Carlos Atella Ferreira, responsável pela violação do sigilo fiscal de Veronica Serra com uma procuração falsa, não tem ligação com o partido.
Os documentos nos cartórios desmentem a versão de que a filiação de Atella não foi efetivada por erro de grafia do nome dele, como a Folha.com revelou ontem. No final de semana, o PT argumentou que a filiação de Atella não havia se consumado pois o registro havia sido feito com a grafia do nome errada -constava “Atelka” e não Atella, segundo o partido.
No entanto o banco de dados da 217ª Zona Eleitoral, em Mauá, indica que Atella é filiado ao PT desde 20 de outubro de 2003. Para a Justiça Eleitoral, nunca houve pedido formal de desfiliação da sigla. O tribunal informou que os partidos atualizam as listas de filiados duas vezes por ano.
O presidente estadual do PT, Edinho Silva, minimizou a comprovação da filiação de Antonio Carlos Atella e o vínculo partidário de seus parentes como indício de que tenha laços com a sigla.
Edinho descartou participação do PT na quebra de sigilo fiscal de Veronica, filha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra.
“Sei que a família dele participou da fundação do PT. Isso não é problema. Ele não tem vida orgânica no PT.”
Questionado sobre o PT ter apresentado a versão de erro de grafia para negar a filiação de Atella, Edinho frisou que isso não altera o essencial. “O que isso importa? Quero discutir o fato. Ele não tem relação com o partido.”

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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