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Programa prevê recuperar capacidade da hidrovia Tietê-Paraná

Um estudo feito pelo DH (Departamento Hidroviário), da Secretaria Estadual de Transportes, mostra que a hidrovia Tietê-Paraná não se desenvolveu devido a problemas de infraestrutura. Para sua expansão, estão previstas a recuperação de sua capacidade de navegação, a ligação com outros rios (Grande, Paranapanema, Ribeira do Iguape e Paraíba) e a transposição da Usina de Itaipu.
Neste cenário, o diretor do DH, Fredrico Bussinger, afirmou que um dos focos é dinamizar as atividades da hidrovia, com a conquista de cargas não tradicionais que passem a utilizar esse modal. O plano possibilitará a maior integração da via com a chamada Logística do Etanol. “Este será um sistema que deverá envolver um terminal na hidrovia, uma dutovia e ainda um terminal em São Sebastião”.
O transporte de cargas urbanas, como as de construção civil, também poderá ocorrer no modal aquaviário. Atualmente são transportadas 111 milhões de toneladas por ano de areia, pedra, cimento e entulho por rodovias da Região Metropolitana de São Paulo, o que representa 26 mil viagens por dia, gerando grandes congestionamentos.
Hoje, na hidrovia, as cargas mais transportadas são os granéis (açúcar e soja, por exemplo).

Investimentos pequenos

Apesar de existir um entendimento da necessidade de se investir nesse modal de transporte –e o Plano Nacional de Logística do Transporte garantir que, até 2025, haverá um aumento na participação desse sistema dos atuais 13% para 29% e uma redução no rodoviário quase pela metade–,o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) prevê investimentos muito pequenos.
Enquanto os recursos para o hidroviário alcançam 1,5%, para as estradas, essa parcela é de 30,5%. “Precisamos de um efetivo aporte do Governo Federal para que possamos acelerar as obras, pois projetos e demanda nós já temos”, afirmou Bussinger.
O diretor explica que, ao longo dos últimos 50 anos, a hidrovia já recebeu cerca de R$2 bilhões de investimentos complementares que envolvem eclusas, sinalização, balizamento, pontos de espera, atracadouros, comunicação e alargamento de vãos de pontes.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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