O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, propôs que o STF aceite as denúncias contra os 40 acusados de envolvimento com o mensalão. Mas ele lembrou que “não estão em julgamento instituições” e sim “condutas individualizadas”.
Na sua opinião, os denunciados tiveram um comportamento próximo ao que é comum ao “submundo do crime”. Ele ainda apontou responsabilidades diretas ao ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), no envolvimento com esquema, por sua influência política no governo.
“É notório que Dirceu exercia influência política, sempre teve e ainda tem grande importância nas deliberações do Partido dos Trabalhadores”, afirmou o procurador, referindo-se ao ex-ministro.
O procurador mencionou ainda que o empresário Marcos Valério tinha acesso livre com Dirceu. Também citou uma reunião de diretores dos bancos BMG e Banco Rural com o ex-dirigente do PT Delúbio Soares e Marcos Valério. Antes, ele lembrou que houve a liberação de “vultuoso” empréstimo de dinheiro para o Partido dos Trabalhadores.
“Os elementos probatórios revelam a existência de um eficiente sistema de repasse de valores especialmente a integrantes de diversos partidos que se utilizaram de mecanismos altamente suspeitos de que são exemplos o desprezo absoluto por procedimentos bancários regulares”, afirmou o procurador-geral.
Em seguida, Antônio Fernando Souza levantou suspeitas sobre os repasses de dinheiro efetivados. Segundo ele, o correto teria sido utilizar os mecanismos bancários comuns e não escolher lugares “inadequados”.
Procurador propõe que denúncias sejam aceitas contra os 40 acusados
Redação
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