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Pneus vão sofrer reajuste de preço por conta do aumento na matéria-prima

A ABIDIPA (Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos) tem mostrado preocupação com o crescente reajuste no valor da matéria-prima que serve de base para a fabricação de pneus. Com isso, prevê aumento de preço nos próximos dias. De acordo com a ABIDIPA, o primeiro reajuste no preço dos pneus, de 10%, deve ser aplicado em Abril. O outro, em junho, deverá atingir cerca de 6%. “Toda a cadeia produtiva deverá ser afetada com o reajuste, pois o aumento no valor dos fretes, por exemplo, deverá ser repassado ao consumidor”, explica o presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos. De acordo com ele, há risco ainda, do mercado brasileiro sofrer com o desabastecimento do produto, nos próximos meses. “O aquecimento do mercado internacional é outro fator que pesa nesse desequilíbrio”, garantiu.
A borracha e o petróleo compõem matérias-primas básicas para a fabricação de pneus. De um ano para cá, o preço da tonelada dessa matéria prima, no mercado internacional, subiu de U$ 2.500,00/tonelada para U$ 5.400,00/tonelada. O aumento foi superior a 100%. “Na crise cambial a matéria-prima chegou a custar cerca de U$ 1.000/tonelada e agora convivemos com um aumento que força o repasse”, lembra o presidente.
O reajuste no preço deve atingir os pneus importados e também aqueles que são produzidos no país. “Para fabricantes ou importadores, a matéria-prima vem de fora, portanto todos foram atingidos pela elevação nos preços”, reforça Siqueira Campos.

Faltam pneus para carretas e caminhões

O aquecimento no mercado da
Europa e dos Estados Unidos e o reajuste no preço da matéria-prima, cotada em dólares, já refletem no mercado nacional. As montadoras do seguimento de pesados – carretas e caminhões – registram falta de pneus para suprir a demanda há cerca de um ano. “Atualmente, alguns desses veículos tem saído das fábricas e chegado às concessionárias sem pneus”, informa Siqueira Campos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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