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Plano Diretor recebe 847 emendas

Um total de 847 emendas populares ao projeto do Plano Diretor de Manaus (PDM) foi entregue, no início da tarde desta quarta-feira (17), ao presidente da Casa Isaac Tayah (PSD) e ao presidente da Comissão Especial do Plano, Paulo Nasser (PSC), no encerramento das audiências públicas realizadas no plenário da Câmara Municipal, com a participação de representantes de instituições governamentais e da sociedade civil organizada, que durante três dias consecutivos (segunda, terça e quarta) discutiu sobre a revisão do PDM que vai orientar o destino urbanístico da cidade pelos próximos dez anos.
Nasser já havia encerrado a audiência quando o presidente da Casa, vereador Isaac Tayah (PSD) solicitou a palavra para pedir que a Comissão recebesse as emendas populares que, segundo afirmou, são as verdadeiras reivindicações da comunidade que participou das várias audiências públicas realizadas nas zonas geográficas da cidade. O presidente da Comissão informou que as emendas ainda podem ser entregues até a próxima sexta-feira (19).
A partir dessa data as Subcomissões vão analisar todas as emendas apresentadas e terão toda a próxima semana para apresentar seus relatórios à Comissão Geral. A votação final do PDM será na terça-feira(30) no plenário da CMM e a publicação no Diário Oficial do Município (DOM) ocorrerá no dia 3 de novembro, que é o prazo limite previsto em Lei.
O assunto principal da última audiência pública do PDM nesta quarta-feira, foi sobre o projeto do Polo Naval do Amazonas, exposto à plenária pelo secretário executivo da Seplan, Ronney César Campos Peixoto. Ele afirmou que na verdade já existe uma indústria naval muito forte no Amazonas, que gera um faturamento anual de R$ 800 milhões, mas que apresenta deficiência de organização e causa degradação ambiental. Pelo novo projeto a precisão de faturamento é R$ 15 bilhões em dez anos, gerando 30 mil novos empregos diretos no setor.
O polo naval será instalado na área do Puraquequara, com um grande estaleiro e vários outros de menor porte, além de um ramo de serviços de reparos. No local será construído um porto e haverá necessidade de energia elétrica para atender toda a demanda. Ronney informou que devido a falta de mão de obra qualificada para o setor, a UEA (Universidade do Estado do Amazonas) já implantou o curso de Engenharia Naval, mas será necessária também a capacitação de técnicos de nível médio.
Outros temas foram debatidos como a abertura dos condomínio, IPTU progressivo, zoneamento das bacias e micro bacias hidrográficas da cidade como os igarapés do Educandos e São Raimundo, por exemplo, gerenciamento dos resíduos sólidos, delimitações das faixas de não edificações, entre outros.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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