Pesquisar
Close this search box.

País ocupa 42º no ranking de economia digital

O Brasil ocupa a 42ª posição na pesquisa Ranking Economia Digital 2010. O estudo, antes conhecido como e-readiness, é produzido anualmente pela divisão de consultoria da IBM e pela Unidade de Inteligência do The Economist. Em sua 11ª edição, a pesquisa tem por objetivo avaliar a capacidade de 70 países de absorverem novas tecnologias de informação e comunicação e aplicá-las a favor do desenvolvimento econômico e social.
A Suécia, com 8,49 pontos, é a líder da pesquisa, seguida pela Dinamarca – primeira posição de 2009 –, Estados Unidos e Finlândia. Na América Latina, o Brasil ocupa o 2º lugar do ranking, perdendo para o Chile, em 30º na classificação geral. Com pontuação total de 5.27 do total de 10, o país manteve a mesma posição do ano passado, ainda que com uma nota inferior à dos 5.42 pontos conquistados em 2009. Também estão na pesquisa a Argentina (46ª posição), Peru (53º), Venezuela (55º) e Equador (60º). Já entre os países do BRIC, o Brasil manteve a liderança, apresentando o melhor ambiente geral para o crescimento do e-commerce.
Segundo o estudo, o Brasil subiu 08% na categoria “ambiente de negócios”, com melhores pontuações em oportunidade de mercado (7.8 pontos) e melhor política de investimento estrangeiro (7.75). Entretanto, o país piorou seu desempenho em “visão e política do governo” e “ambiente social e cultural”, com queda na nota de nível educacional de 7.5 para 6 pontos.
A categoria “infraestrutura de tecnologia e conectividade” revela que a Internet alcançou um percentual de crescimento menor que em 2009 e, por isso, o Brasil recebeu nota 3. Já o acesso a celulares cresceu neste ano, o que rendeu 9 pontos, a melhor pontuação do País em todas as categorias do ranking. O estudo não aponta alterações nas notas de “ambiente jurídico” e “adoção por empresas e consumidores” no país.
O Ranking Economia Digital 2010 já trabalha com a constatação de que hoje o acesso de indivíduos e organizações à Internet e a redes de telecomunicações não é apenas uma exclusividade dos ricos, o que justificou a atualização no nome e de alguns dos critérios de avaliação.
Nesta edição, foram avaliados os quesitos qualidade de banda larga e conexões de fibra e 3G, o que provocou queda de posição em alguns dos países europeus e norte-americanos que aparecem entre os 10 primeiros. Neles, a disponibilidade de conexões ultra-rápidas ainda precisa ser desenvolvida. Em contrapartida, economias asiáticas que investiram pesado na próxima geração de infraestrutura para Internet, subiram consideravelmente no ranking. “No cenário de economia digital é indispensável que os serviços de data e voz sejam confiáveis, convenientes e acessíveis”, diz Felipe Botto, Líder da Prática de Estratégia e Transformação da IBM Brasil. Em toda a trajetória do estudo, o Brasil alcançou sua melhor posição em 2006, ocupando a 41ª posição.
“Para um forte avanço no desenvolvimento digital é necessário ações em diferentes frentes. Na Suécia, a atenção do governo para a tecnologia da informação, o empenho na educação e desenvolvimento cultural ajudam no crescimento do número de usuários de serviços digitais”, completa Botto.
Nesta edição, o estudo ainda destaca que países nórdicos têm quatro das seis primeiras posições do ranking, com bons desempenhos em todas as categorias. Entre todas as economias, são os países asiáticos os que apresentaram melhor avanço na qualidade dos serviços de conexão. Já o destaque em desenvolvimento no ranking vai para Finlândia, Japão e Coréia do Sul, que subiram em um ano seis posições.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar