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Onda verde e a comunicação unificada

Hoje é oficialmente o dia internacional do meio ambiente, data mais do que propícia para que as empresas dos mais variados setores da economia reforcem suas campanhas em prol de nosso castigado planeta. É no mínimo curioso observar o nível de criatividade das iniciativas que partem do mundo corporativo, todas preocupadas em transmitir o quanto estão comprometidas em reduzir os impactos danosos à natureza.
Existem aquelas empresas que formulam simples questionários com o fim de testar o conhecimento de seus consumidores a respeito dos principais temas ambientais, numa tentativa de gerar conscientização. Outras, impulsionadas pela febre do momento conhecida como “TI Verde”, anunciam mudanças estruturais com a promessa de fabricar novos equipamentos que reduzam o consumo de energia e emitam menos gases de efeito estufa. Sem dizer que é cada vez mais freqüente observar as prateleiras das redes varejistas expondo produtos cujos rótulos estampam componentes que não agridem ou poluem o meio ambiente, ou que são inofensivos à camada de ozônio.
Mas a dúvida que todas essas práticas ainda suscitam é qual o grau de efetividade que de fato possuem? Seriam medidas que realmente ajudariam a combater a crescente degradação a que nosso ecossistema vem sendo submetido nas últimas décadas? Ou muitas delas não teriam cunho meramente oportunista e marqueteiro ao vincular a imagem da marca a ações de sustentabilidade?
O fato é que essa profusão de “idéias verdes” que assolam o mundo deve ser analisada sob um olhar mais crítico e detalhista, de modo a discernir as ações que trazem benefícios reais e imediatos à população, daquelas outras um tanto quanto falaciosas.
Pensemos por exemplo numa questão que ultimamente tem gerado muita repercussão na imprensa, principalmente no Brasil: o trânsito. Desnecessário dizer que as vias das principais capitais do país têm sofrido com a superlotação de automóveis, resultado de uma ascensão no poder de compra dos brasileiros garantida pela estabilidade econômica. É patente o quanto o país é carecedor de ações que visem reduzir drasticamente o uso de automóveis, um dos grandes responsáveis pelo aumento do efeito estufa e pela poluição atmosférica. Para piorar, recentemente um estudo divulgado pelo Citigroup alertou sobre os impactos negativos que os congestionamentos de veículos trarão no curto prazo à economia brasileira, que sofrerá perda de 5% na produtividade. Não indo muito longe, é possível perceber em nosso dia-a-dia o tempo de deslocamento necessário para estar presente em todos os nossos compromissos profissionais.
Uma das medidas que muitos executivos vêm adotando e que já mostram resultados expressivos em resposta a este cenário caótico do trânsito e de aeroportos lotados é o conceito de comunicação unificada, via tecnologia IP. Conferências e reuniões feitas por meio de videoconferência evitam deslocamentos constantes com viagens e agilizam o processo de tomada de decisões, reduzindo não só os custos corporativos como também a emissão de gás carbônico na atmosfera. Ou seja: a empresa, o meio ambiente e as avenidas saem no lucro.
A grande vantagem que esse conceito possui é a capacidade de convergir dados e comunicação de voz em um único sistema integrado, o que garante maior mobilidade e dinamismo no tráfego das informações. A intenção é adequar o ambiente de trabalho a uma tecnologia que incentive a conectividade e, portanto, diminua despesas desnecessárias. Obviamente que continuam a existir situações que exigem um contato pessoal entre as partes, que devem se deslocar fisicamente para realizar determinadas tarefas. Porém, ficam limitadas a um regime de exceção.
Um estudo realizado pelo Instituto Wainhouse Research apresenta o resultado de uma pesquisa realizada com mais de 225 empresas européias, usuárias de soluções de conferência. Mais da metade dos entrevistados (56%) informam que a mudança climática influencia a adoção de soluções de conferência, sendo que 28% das empresas indicaram pos

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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