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OCDE afirma que Brasil pode estar bem perto da recuperação

A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) afirmou que a economia do Brasil pode estar perto da recuperação, após chegar ao ponto mais baixo de contração, segundo pesquisa baseada em dados correspondentes a julho.
“Os sinais do Brasil, onde uma reversão a partir do ponto mais baixo está surgindo, também são mais encorajadores”, diz a OCDE, em um comunicado.
O indicador composto avançado para o país ficou em 97,4 pontos, um avanço de 0,2 ponto em relação ao índice anterior, referente a dados do mês de junho.
Na comparação com julho do ano passado, no entanto, o indicador mostra um recuo de 9,8 pontos. O recuo é ligeiramente menor, no entanto, que o visto na comparação do índice baseado em dados de junho (97,2) com o mesmo mês de 2008 (107,2).
A avaliação chega no mesmo dia em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a economia brasileira saiu do quadro de recessão técnica (quando há duas retrações consecutivas): no trimestre passado, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 1,9% frente ao primeiro trimestre.

“Sinais fortes de recuperação”

Para a organização como um todo, a avaliação é de que há “sinais fortes de recuperação na maior parte” dos países-membros. O indicador geral subiu 1,5 ponto em julho, para 97,8 pontos. O resultado, no entanto, ainda é inferior ao nível de 100 que marca a média a longo prazo, e também é 1,9 ponto inferior ao dado do ano passado no mesmo período.
O aumento nesse mês para a zona do euro foi de 1,9 ponto, para 100,5 pontos (1,4 ponto superior ao nível de julho de 2008). A alta teve a contribuição, em particular, dos avanços nos índices da Itália (2,7 pontos, para 104,8) e da Alemanha (2,3 pontos, para 98,5).
Também tiveram altas significativas os indicadores da Espanha (1,73 ponto, para 100,97) e da França (1,3 ponto, para 102,7).
No caso da Espanha, o indicador supera o limite dos 100 pontos pela primeira vez desde a primeira metade de 2008 e também é positiva a evolução nos últimos 12 meses, em 2,51 pontos.
O indicador do Reino Unido registrou um aumento de 1,3 ponto, para 100,6 pontos. Os Estados Unidos, por sua vez, tiveram um aumento de 1,6 ponto em julho, para 96 pontos (mas seguem 4,3 pontos abaixo da situação de 12 meses antes).
A situação se repete para o Japão, com uma ascensão de 1,4 ponto em julho, a 94,9 pontos, o que significa 6,6 pontos abaixo do nível no mesmo mês de 2008.
A evolução no mês de julho foi positiva para as grandes economias emergentes, em particular na China, com uma alta de 1,5 ponto, para 99,4 pontos, na Índia (1,3 ponto, para 98,6) e na Rússia (1,3 ponto, para 92,8).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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