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Natal chega primeiro na Black Friday

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A Black Friday deste ano, que será realizada no dia 23 de novembro, terá crescimento de 19% no faturamento em relação a 2017, devendo ultrapassar os R$ 2,5 bilhões, segundo estimativa de Ricardo Bove, diretor da BlackFriday.com.br, idealizadora do evento no Brasil. A data ser usada como antecipação ao Natal, por parte dos consumidores, também está consolidando ainda mais o evento no País.

De acordo com o executivo, cerca de 38% dos consumidores compram no período que antecede a data e no final de semana estendido. “O termo ‘a Black Friday já começou’, muito usado pelos lojistas, é mais que uma estratégia de marketing, é uma realidade”, diz.

“O cenário de incerteza político tem represado investimentos dos lojistas e compras dos consumidores, mas na ocasião da Black Friday já teremos uma definição e, por consequência, um impulsionamento ainda maior no volume de vendas” comenta Ricardo Bove.

“Desde o início, quando trouxemos o evento para o Brasil, percebemos que os produtos de maior valor eram os mais vendidos” afirma Bove. Os smartphones são os mais vendidos durante o evento, seguido por televisores e eletrodomésticos.

Natal
Já uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em parceria com a Ferraz Pesquisa de Mercado, mostra que um pouco mais de um terço (37%) das compras da Black Friday deste ano, a megaliquidação do varejo marcada para a penúltima sexta-feira de novembro, é antecipação de compras de Natal.

No caso de itens de vestuário, essa fatia é bem maior e chega a 53% do faturamento da megapromoção. Já para os eletrônicos, a participação está abaixo da média e corresponde a 32% das vendas.

Nos últimos anos, varejistas e especialistas em mercado de consumo já tinham notado que a Black Friday vinha tomando espaço do faturamento do Natal. Apesar do desemprego, a enquete mostra que a totalidade dos entrevistados quer aproveitar a liquidação. Eles também estão dispostos a gastar um pouco mais nas lojas físicas e no comércio eletrônico.

Neste ano, o desembolso médio nesses canais de vendas deve ser de R$ 1.283 por pessoa. No ano passado, o gasto médio da Black Friday nas lojas físicas e no comércio online tinha sido R$ 1.178, segundo o Ebit, consultoria especializada em informações do canal eletrônico.

No entanto, a desconfiança dos brasileiros nas promoções é elevada. Segundo a pesquisa, para 67% dos entrevistados, as promoções ainda não estão num patamar sólido. Essa grande desconfiança, contudo, não é um obstáculo ao aumento na intenção de compras na megapromoção. Isso porque a pesquisa mostra também que 99% pretendem pesquisar preço antes de comprar.

“A Black Friday deste ano será um grande shopping de preço e os varejistas que quiserem enganar o consumidor terão dificuldade”, diz.

A pesquisa online consultou 403 consumidores, de todos os estratos sociais, em quatro Estados (Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul) e o Distrito Federal, entre os dias 10 e 21 de setembro.

Crescimento regional
Desde o início da Black Friday, o crescimento da aderência do Nordeste ao evento é maior em relação às outras regiões brasileiras. Em 2018, a previsão é de que se venda por volta de R$ 315 milhões nos estados nordestinos: mais de R$ 260 milhões acima do que o vendido em 2013.
Em números absolutos, o Sudeste continua como a maior movimentação, sendo a previsão para 2018 de ultrapassar R$ 1,5 bilhão.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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