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Municípios brasileiros e a falta de perspectiva de melhora para o próximo ano

A grita é geral. De Norte a Sul, os municípios brasileiros estão pedindo socorro. De acordo com os prefeitos atuais e eleitos, tem funcionário público que não vai receber o décimo terceiro salário, além de muito fornecedor ficar sem o devido pagamento pelos serviços prestados ou material entregue. Essa situação é em decorrência de vários fatores. A redução de impostos para veículos e para eletrodomésticos da chamada linha branca comprometeu a arrecadação dos Estados e, consequentemente, diminuiu consideravelmente o repasse para os municípios de alguns fundos constitucionais. Além disso, ainda teve o não realinhamento na mudança do Fundef para o Fundeb. Assim como na educação, os gestores reclamam também dos encargos que são repassados como obrigações municipais na área da saúde. Também conta para o agravamento da situação a própria má aplicação do dinheiro público e a falta de projetos técnicos, capazes de ajudar na captação de recursos. Diante desse quadro, alguns prefeitos exoneraram funcionários comissionados e estão negociando a dívida com os fornecedores. Desemprego e falta de dinheiro na praça compromete ainda mais o quadro de caos, principalmente, nas pequenas cidades brasileiras. Sem contar com o tamanho do drama social instalado no seio familiar. Como esse cenário não é novo, eles já estiveram em Brasília, marchando diversas vezes para pedir socorro às autoridades federais. Lá receberam inúmeras promessas. Atualmente, muito continua prometido, mas é a frustração de oferecer uma melhor qualidade de vida para os munícipes, a única realidade que se desenha para o próximo ano.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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