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Monkeypox: sobe para 12 o número de casos suspeitos no Estado e cinco confirmados

Subiu para 12 o número de notificações de casos suspeitos de varíola dos macacos (Monkeypox) nesta quinta-feira (11), de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). De acordo com o balanço, são 5 casos confirmados laboratorialmente; 12 suspeitos em investigação pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Manaus (CIEVS-Manaus); 5 casos descartados após exame laboratorial.

A FVS-RCP ressalta que, de acordo com o trabalho de investigação e vigilância que vem sendo realizado, os casos da doença são importados. Ou seja, não há, até o momento, casos confirmados de transmissão autóctone (local). Todos os pacientes confirmados têm histórico de viagem recente.

A FVS-RCP destaca que toda a rede de saúde, incluindo unidades privadas e públicas, da capital e interior, está orientada para realizar atendimento de casos suspeitos de Monkeypox.

No último dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o atual crescimento vertiginoso de casos de monkeypox, também conhecida como Varíola do Macaco, se enquadra como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Isso significa que a partir deste momento é necessário um empenho especial dos poderes públicos e dos órgãos de saúde em ações conjuntas para alertar a população e executar ações para evitar que o vírus se espalhe ainda mais.

Atualmente o Brasil está em oitavo lugar em número de casos confirmados, com um aumento de mais de 50% em apenas duas semanas, ultrapassando o número de duas mil pessoas com diagnóstico positivo.

Na semana passada, o Centro de Operações de Emergência(COE Monkeypox), criado pelo Ministério da Saúde para monitorar o avanço da varíola dos macacos no Brasil, determinou nível máximo de alerta para a doença. A classificação está no Plano de Contingência Nacional para Monkeypox divulgado no sábado (6). Os níveis de emergência variam de I a III. O nível máximo admite uma ameaça de relevância nacional, que pode culminar em declaração de Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional).

O documento do COE diz que o governo brasileiro enfrenta dificuldades para a compra de insumos para tratamento da varíola dos macacos. Na semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil receberá o antiviral tecovirimat para tratar casos graves da varíola dos macacos. Ele não estipulou data para a chegada do medicamento, feito por intermédio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

Rastreamento – O protocolo elaborado pelo COE também recomenda o rastreamento de pessoas com quem um caso confirmado teve contato até 21 dias antes do início dos sintomas. A medida permite o controle de um surto. O COE ressalta que o rastreamento deve ser feito com sensibilidade e discrição.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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