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Mercado revisa indicadores e descarta PIB negativo em 2009

Economistas consultados pelo Banco Central revisaram suas previsões e esperam variação zero para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2009, segundo a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central. A previsão é mais otimista do que a da semana passada, quando era esperada uma queda de 0,15% neste ano.
É a terceira semana seguida em que o mercado melhora a estimativa para o PIB. Também é a primeira vez, desde março, que o mercado deixa de estimar um desempenho negativo. Para 2010, a previsão de crescimento também é maior, passando de 4% na semana passada para 4,20%.
Para a inflação a estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) se manteve praticamente estável, fechando o ano em 4,31% contra aposta anterior de 4,30%. A estimativa para o índice serve como meta para a o BC. Em 2009, a meta de inflação é de 4,50%, podendo chegar a 6,5% (teto da meta). Para 2010, previsão foi reduzida de 4,35% para 4,30%.
A previsão para o IGP-DI passou de queda de 0,26% para redução de 0,20%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a previsão passou de 0,64% para 0,61%. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis.
A previsão para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômica, se manteve praticamente estável, passando de 4,21% para 4,20%. Para 2010, as previsões para os IGPs ficou em 4,5% e para o IPC-Fipe em 4,45%.
O mercado prevê o dólar em R$ 1,80 para o fim de 2009, abaixo dos R$1,81 previstos na semana passada. A estimativa para o superavit da balança comercial se manteve em US$ 25 bilhões e em US$ 15 bilhões para o deficit nas transações correntes.
A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões e a relação dívida/PIB passou de 43,10%.
Rebatendo a projeção de analistas que preveem que o governo não vai cumprir a meta de superavit primário de 3,3% do PIB em 2010, Mantega disse que “a história de que não vamos cumprir a meta é uma projecão infundada”.
Mantega ressaltou que 2009 foi um ano atípico, por isso a meta foi reduzida para 2,5%.
“O importante é fazer os investimentos e gastos que estimulem a economia, portanto podemos postergar outros gastos”, afirmou em entrevista coletiva na FGV (Fundação Getúlio Vargas) após palestra no 6º Fórum de Economia. “Não será fácil. Vai implicar em alguns sacrifícios”.
Entre as despesas que podem ser cortadas estão viagens internacionais e novos programas propostos pelos ministérios. “Esses gastos devem ser contidos em 2010”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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