O Sindicato dos Economistas do Estado do Amazonas (Sindecon-AM) emitirá, a partir deste ano, o Índice de Inflação Regional (IRR) do Estado, ao realizar pesquisas de preços sobre 13 itens da cesta básica vendidos nos principais estabelecimentos comerciais de Manaus.
Os 13 itens a serem pesquisados foram: 1. Carne, 2. Leite, 3. Feijão, 4. Arroz, 5. Farinha, 6. Batata (verduras), 7. Tomate (legumes), 8. Pão francês, 9. Café em pó, 10. Banana (frutas), 11. Açúcar, 12. Óleo e 13. Manteiga.
Detalhes dessas informações foram repassadas, na noite de ontem, 31, durante a posse da nova diretoria do sindicato, no auditório da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), na Avenida Constantino Nery, na zona Centro-Sul da cidade.
De acordo com o novo presidente do Sindecon-AM, Marcus Evangelista, o Índice de Inflação Regional é resultado de uma avaliação periódica dos preços da capital e da Região Metropolitana de Manaus, tendo como base as peculiaridades da região. “Sabemos que o valor de um quilo de feijão na nossa cidade não tem o mesmo preço em São Paulo. Contudo, estamos sempre nos baseando pelos índices de inflação das Regiões Sul e Sudeste do País. Isso não está correto”, disse o presidente.
O presidente reforça ainda, que hoje o isolamento geográfico influencia diretamente no preço do produto que chega na casa do consumidor amazonense. “Praticamente importamos quase tudo o que deixa os preços voláteis aos custos dos fretes e margens dos atravessadores e acabamos não tendo um parâmetro regional. Além do nosso clima, por exemplo, ser, totalmente diferente das demais regiões, o que acaba passando indicadores divergentes dos que encontramos na realidade nos pontos de venda”, reforçou ele.
Mandato
Ele afirmou ainda que, como presidente, o Sindecon-AM terá um diferencial em relação a outros sindicatos, porque será uma entidade independente e aberta à sociedade, mantendo, contudo, seu fortalecimento administrativo junto à classe. “Estamos buscando mecanismos de sustento para garantir essa imparcialidade diante das questões econômicas da região”, pontuou.
Evangelista completou que a diretoria do Sindicato focará todos os esforços em defesa da classe dos Economistas. “Bem como, seus direitos que acabam sendo suprimidos em favorecimento de outros profissionais que acabam ocupando as vagas dos Economistas. Não seremos motivados pela política .
Quem é Marcus Evangelista
Formado em economia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o novo presidente do Sindecon-AM vem de um mandato de seis anos como conselheiro do Conselho Regional de Economia (Corecon), onde também foi eleito por três vezes presidente. “Vivenciei as dificuldades dos colegas em obter uma vaga para laborar as suas atividades. No Sindecon espero poder defender os interesses da classe. Espero conseguir fortalecer o sindicato para poder oferecer uma gama de benéficos que a classe precisa e merece, como um clube de descontos, apoio jurídico e uma futura sede campestre. Coisas básicas que não temos hoje”, finalizou ele ao público de empresários e gestores.
Sobre a Sindecon-AM
Fundado em 11 de outubro de 1963, com a denominação de Associação Profissional dos Economistas do Amazonas (APEA), o Sindecon-AM teve seu registro original aprovado em 29 de maio de 1976 com a denominação de Sindicato, contando hoje com 49 anos, sendo, portanto, um dos mais antigos do Estado.
